O Ministério da Administração Interna informou, esta semana, que Portugal atingiu a meta das 700 Equipas de Intervenção Permanente (EIP) em funcionamento.
Esse número foi alcançado com a ativação de 22 novas EIP nas regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, num total de 783 já autorizadas pelo Ministério.
Amadeu Martins, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Elvas, considera que estas equipas são uma “mais-valia para os concelhos que as detêm”, adiantando que há agora 3.500 novos bombeiros profissionais, com a criação destas equipas.
Relativamente à Associação de Elvas, Amadeu Martins revela que, “neste momento há apenas uma EIP constituída, mas estamos preparados para ter outra, mas falta apenas o parecer do município”. Amadeu Martins recorda que estas equipas derivam de “um protocolo tripartido, em que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil paga 50% e o município outros 50%, já as Associações têm o encargo com equipamento”.
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas explica que esta equipa “é muito importante, porque os voluntários são cada vez menos, e durante a noite não há nenhuma EIP, porque a temos só opera durante o durante o dia, e uma segunda equipa seria uma mais-valia para que, durante 24 horas, tivéssemos elementos para qualquer ocorrência, quer durante o dia, quer durante a anoite”.
Elvas é um concelho com “muitas ocorrências”, recorda Amadeu Martins, pelo que a constituição de uma segunda equipa se assume como “fundamental”.
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas que aguarda ainda um parecer favorável por parte do município de Elvas para a constituição de uma segunda equipa de intervenção permanente.