O Papa nomeou como bispo de Baucau, diocese de Timor-Leste, D. Leandro Maria Alves, de 48 anos de idade, anunciou o Vaticano, em comunicado.

O responsável sucede no cargo a D. Basílio do Nascimento, primeiro bispo de Baucau, que faleceu a 30 de outubro de 2021, aos 71 anos, na sequência de um problema cardíaco.

Leandro Maria Alves nasceu a 10 de maio de 1974, em Ermera, Arquidiocese de Díli, e passou pelo seminário de Kupang, Indonésia, e pelo Seminário Maior de Évora. Estudou no Instituto Superior de Teologia de Évora, entre 2001 e 2004, concluindo a sua formação teológica e obtendo o grau de bacharelato no âmbito do protocolo entre o ISTE e a Universidade Católica Portuguesa.

O novo bispo foi ordenado presbítero a 8 de dezembro de 2006, ficando ao serviço da Arquidiocese de Díli.

Entretanto assumiu os seguintes cargos e prosseguiu os seus estudos: vice-pároco da Catedral de Díli, em 2006-2007 e 2017-2019; formador do Seminário Maior São Pedro e São Paulo, em 2008-2011; diretor da Fundação Diocesana São Paulo de Díli; reitor do Seminário Menor Nossa Senhora de Fátima de Díli; diretor da Escola Secundária Católica, em 2011-2014; licenciou-se em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Urbaniana, entre 2014-2017; foi presidente da Comissão de Garantia para a qualidade dos estudos do Instituto Superior de Filosofia e Teologia D. Jaime Garcia Goulart (ISFIT – CET), em 2017-2020; em 2017, Professor de Teologia Dogmática no ISFET de Díli e Secretrário-Executivo da Conferência Episcopal Timorense; em 2019, Presidente da União do Clero da Arquidiocese de Díli; administrador Paroquial da Catedral de Díli em 2020-2022, sendo elevado a Pároco da Catedral de Díli, em 2023.

Timor-Leste tem atualmente três dioceses, tendo no ano passado sido nomeado o primeiro cardeal do país, D. Virgílio do Carmo da Silva.

O Arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, em nome da Arquidiocese, felicita D. Leandro Maria Alves e a Igreja irmã de Timor-Leste pela nomeação.

O Roteiro Literário Levantado do Chão é um roteiro de turismo literário que dá a conhecer o território de Montemor-o-Novo, e particularmente a vila de Lavre, através das palavras de José Saramago.

O projeto é desenvolvido pela Câmara Municipal de Montemor, em parceria com a Fundação José Saramago, Museu do Aljube, Câmaras Municipais de Lisboa e de Évora, Juntas de Freguesia do Concelho de Montemor e Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Henrique Lopes, vereador da Câmara Municipal de Montemor, explica que “este roteiro de turismo literário é um processo que tem muitos anos”, sendo também “uma aposta para conhecer o território”.

O Roteiro Literário da obra de José Saramago “Levantado do Chão”, inaugurado em 2020, é um projeto “inovador” que embora “ainda esteja em fase de experimentação, atrai muitos visitantes”, como esclarece Henrique Lopes. “Este roteiro também assenta no desenvolvimento sustentável e na economia circular de banda larga”.

O Centro Interpretativo dedicado à obra de José Saramago, ainda vai ser inaugurado este ano, assim como, mais algumas iniciativas no âmbito do roteiro literário: “Dia 30 de junho e nos dias 2 e 3 de julho, vão decorrer, como um pack, os três percursos da obra, ou seja, o percurso número “Levantados deste chão”, percurso número dois “Resistência”, e o percurso número três que é o José Saramago na terra de Lavre”, revela Henrique Lopes. Contudo, nos meses de setembro e outubro os percursos número dois e três vão repetir-se de forma autónoma.

Henrique Lopes caracteriza este roteiro literário como “exemplar e único, não havendo mais nenhum em todo o país”.

Roteiro Literário da obra Levantado do Chão do escritor José Saramago que dá a conhecer o território de Montemor-o-Novo, e particularmente a vila de Lavre.

Já estão concluídas as obras nas estradas Seganiza, da Enxara e da Barragem do Caia, em Campo Maior, depois da intervenção levada a cabo pelo município, em alguns casos intervenções que aconteceram devido às cheias de dezembro.

Esta informação é avançada pelo presidente da Câmara Luís Rosinha, adiantando que “neste momento temos, praticamente, aquilo que era a empreitada de obras, da rede viária,  concluída, nomeadamente a estrada da Enxara e da Seganiza já estão terminadas e o que temos mais são locais pontuais, algumas intervenções mínimas, que fomos integrando, nestas empreitadas”.

Luís Rosinha revela que “depois das cheias, iniciámos um procedimento de cerca de 150 mil euros, em dinheiro público do município, para dar continuidade a mais uma série de vias que necessitavam de intervenção, e efetivamente estão em processo de colocação cerca de 550 mil euros, em reparação das nossas vias municipais”.

O presidente recorda que, aquando da sua tomada de posse e da sua candidatura afirmou e continua a afirmar que “sempre que a Câmara se sinta em condições financeiras, dado que as estradas municipais, erradamente, não são financiadas e são processos dolorosos, financeiramente, para os municípios, irá avançar, faseadamente, naquilo que é recuperação dos caminhos municipais”.

Município de Campo Maior que, depois de obras de requalificação, tem já concluído as empreitadas em algumas estradas do concelho, e dá continuidade a pequenas reparações, nas estradas municipais, que necessitam dessa intervenção.