A PSP, que tem em marcha, até segunda-feira, 2 de janeiro, a operação “Polícia Sempre Presente, Festas em Segurança” vai estar, nesta noite de passagem de ano, muito atenta à condução sob efeito do álcool.

O chefe José Moreira, do Núcleo de Imprensa e Relações Públicas da PSP de Portalegre, apela à população para que se divirta, mas que, “se beber, não conduza”.

“Têm os transportes públicos, têm amigos que não bebem, portanto, divirtam-se e bebam com moderação, para, desta forma, evitarmos os números trágicos que, todos os anos, nos afetam”, diz ainda José Moreira.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) está nas estradas, com a Operação Ano Novo, até dia 2 de janeiro, durante a qual procura intensificar o patrulhamento rodoviário nas vias de maior tráfego, de forma a garantir que as deslocações durante a época festiva decorrem em segurança, por todo o país.

Esperando-se sempre um aumento significativo do tráfego rodoviário, nesta altura do ano, segundo o comandante do Destacamento de Trânsito de Portalegre da GNR, capitão Diogo Vicente, com esta operação tenta-se, acima de tudo, “combater a sinistralidade rodoviária e regularizar o trânsito, apoiando os cidadãos na própria via”.

Durante estes dias, a Guarda está particularmente atenta aos comportamentos de risco nas estradas, como excesso de velocidade, manobras perigosas, utilização indevida do telemóvel, correta utilização do cinto de segurança e dos sistemas de retenção para crianças.

O capitão Diogo Vicente apresenta ainda alguns conselhos importantes às pessoas que, por estes dias, fazem longas viagens: “fazer um planeamento cuidado das viagens, evitando períodos de maior tráfego se possível; descansar antes de sair de viagem; parar de, pelo menos, duas em duas horas ou sempre que sintas necessidade; adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da estrada e ao trânsito; evitar manobras perigosas ou que possam resultar em embaraços no trânsito; e adotar uma condução atenta, cautelosa e defensiva”.

Apesar de aguardar “com muita expectativa” a abertura dos avisos do Portugal 2030 para colocar em marcha alguns projetos a desenvolver no concelho, ao longo do novo ano, o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, garante que a sua maior preocupação, neste momento, diz respeito “à resposta a dar às pessoas afetadas pelas cheias”, do passado dia 13.

“Tenho esperança que o Governo olhe para este território e para estas pessoas que foram afetadas e dê uma ajuda tão necessária para resolver os graves problemas que se criaram”, assegura.

Com prejuízos “muito consideráveis”, que “afetaram pessoas, explorações agrícolas e negócios”, Arronches tem “muitos problemas para resolver” e sem a ajuda do Governo “não será possível”. Nesse sentido, João Crespo dirige uma “mensagem de esperança” a todos aqueles que sofreram os graves danos provocados pelas inundações, dizendo ser necessário “acreditar naquilo que tem sido transmitido pelos governantes”.

Continuar o trabalho diário de proximidade com as pessoas e estar sempre atento às necessidades da comunidade são outros dos objetivos do Município de Arronches, para 2023. Cultura e desporto continuarão a ser apoiados, sendo importante, para João Crespo, que possa também continuar a proporcionar momentos de fruição a toda a população.

Apesar de alguma preocupação com aquilo que o novo ano possa trazer, o presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, Luís Mendes, espera que 2023 seja de “união e alegria”.

“Esperamos e desejamos que tudo corra igual ou melhor que em 2022. Temos alguns receios relativamente àquilo que se fala e é com muita preocupação que olhamos para 2023”, revela.

Ainda assim, Luís Mendes ambiciona que 2023 seja um ano “de sucessos, de êxitos, de alegria, de saúde e de união”, para que, com a sua equipa, consiga continuar a levar a causa da instituição por diante.

O presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, João Charruadas, deseja um 2023 com muita saúde e “menos inflacionado”.

“Que toda a gente tenha muita saúde e que a inflação não seja ainda maior, que tem criado muitas dificuldades a quem gere estas instituições”, diz João Charruadas, numa mensagem de ano novo destinada a todos os ouvintes e população de Elvas e São Vicente e Ventosa.

Joaquim Amante, presidente da Junta de Freguesia da Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, desejando um feliz ano a todos, espera que 2023 seja, pelo menos, igual a 2022.

“Que seja um ano fora de pandemias, para termos a nossa liberdade, fazermos a nossa vida e termos a nossa rotina normal”, diz Joaquim Amante.

“Um bom ano 2023, com saúde e tudo de bom”, remata.

A Casa do Benfica de Campo Maior fez ontem, 30 de dezembro, a entrega de um primeiro voucher a uma das famílias afetadas pelas cheias do passado dia 13, que poderá ser trocado por eletrodomésticos no comércio local da vila.

As famílias a serem ajudadas, com esta iniciativa, que volta a colocar em destaque a vertente de responsabilidade social da Casa do Benfica de Campo Maior, foram identificadas pela Câmara Municipal.

Por esta altura do ano, a Casa do Benfica campomaiorense procura apoiar sempre os mais necessitados, seja uma pessoa, família ou instituição. Dez vez, e depois da catástrofe que assolou a vila, dirigentes e sócios da coletividade promoveram uma campanha de angariação de fundos para ajudar aqueles que mais sofreram com as inundações com equipamentos de primeira necessidade.

A partir de amanhã, 1 de janeiro, só será permitido fumar em restaurantes, bares e discotecas que tenham uma área “igual ou superior a 100 metros quadrados e um pé direito mínimo de três metros”, segundo a portaria 152/2022, dos ministérios da Economia e Mar e da Saúde, publicada a 2 de junho.

Com esta portaria, que impõe requisitos muito mais exigentes de ventilação para as salas de fumo, com condições e custos elevados para os proprietários dos estabelecimentos, os espaços destinados a fumadores “podem ser constituídos até um máximo de 20% da área destinada aos clientes”.

Estas áreas específicas para os fumadores devem ser sinalizadas, sendo eu na porta deve constar informação sobre a lotação máxima. Para além disso, devem incluir dísticos, “em letra bem visível” com “proibida a entrada a menores de 18 anos” e “a qualidade do ar no interior pode prejudicar a saúde dos seus utilizadores”.

Amadeu Martins, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, espera que 2023 possa ser um “bocadinho melhor” que 2022, um ano, que segundo revela, foi “muito difícil” para as corporações de todo o país.

“Que tenhamos menos acidentes que em 2022 e que, quanto menos trabalho os bombeiros tiverem, melhor. O que eu desejo é que tudo corra bem, com saúde. Desde que tenhamos saúde, o resto vem por acréscimo”, diz ainda Amadeu Martins.