A Sala de Exposições da Escola Superior Agrária de Elvas tem patente, até 8 de Janeiro, os trabalhos realizados pelos alunos do 1º ao 4º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Nº 2 de Elvas.
A exposição está aberta ao público, sendo visitada por todas as escolas do concelho de Elvas. Com o intuito de promover a leitura, terá lugar durante as manhãs, a atividade ” Hora do Conto”. No dia 6 de janeiro o grupo das “Roncas de Elvas” atuará juntamente com os alunos para cantar aos Reis.
Esta atividade é organizada pela Biblioteca da ESAE no âmbito da rede de entidades que a ESAE integra e que pretende formar os alunos da melhor forma possível e diversificada, aprendendo em família, na escola e com a comunidade.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), garante o presidente Hugo Hilário, tem conseguido passar uma “mensagem de concertação entre todos”, apelando à comunidade para que, também nesta época de natal, seja “mais solidária e humana”.
“Em primeiro lugar estão os nossos territórios, as nossas pessoas e depois estão as nossas diferenças e é isso que também temos de passar à comunidade”, assegura Hugo Hilário. “Depois de tudo o que está a acontecer, as pessoas têm de perceber que isto é inesperado, estas cheias, e que não digam que na rua do presidente não há cheias de certeza. Nós temos de ser mais solidários, mais humanos e sentir que, quem está connosco, também está para fazer o melhor e para nos defender”.
“Não haverá nunca, nenhum de nós, enquanto presidente de autarquia ou eleito, que não tente fazer o melhor pela sua comunidade”, assegura ainda.
Por esta ocasião do natal, o presidente da CIMAA deixa ainda uma “mensagem de união, de concertação e de exemplo”, na esperança que 2023 limpe “algumas coisas cinzentas que temos vivido nos últimos anos”.
O presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, Luís Mendes, neste dia, deseja um Feliz Natal a todos, lembrando que esta é uma época “de união, partilha e reflexão”, desejando que “nos possamos fortalecer e inspirar para transformar o Mundo num lugar melhor”.
“Um Feliz Natal para todos”, são os votos do presidente da APPACDM de Elvas.
O padre António Carlos refere que “o natal é sempre um momento de reflexão, vivemos tempos difíceis, mas não são sinais de desespero, são acima de tudo de fé e, o natal é isto, é a festa da vida e, celebrar a vida é dar graças a Deus por esse dom maravilhoso, que Deus nos concedeu”.
“Espero que, neste natal já o possamos passar juntos, em família, mais aliviados de pandemia, que seja um tempo de graça e, acima de tudo, de esperança para todas as famílias”, termina o padre.
Em nome da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, o presidente João Charruadas deseja um feliz natal a toda a população do concelho de Elvas.
“Um bom natal, uma felizes festas e bom ano de 2023 para a equipa da Rádio ELVAS, para todos os ouvintes, para todo o concelho de Elvas e, especialmente, para a freguesia de São Vicente e Ventosa”.
Neste Natal, a Diretora Clínica da ULSNA, Vera Escoto deixou uma mensagem para todos, para que “tenhamos esperança, tenhamos fé e que ouçamos os outros, porque o grande presente que podemos dar aos outros é saber ouvi-los”.
Vera Escoto espera que, este ano, “o nosso embrulho vá cheio de generosidade, humanidade, fé e esperança por um dia melhor, que tem de ser construído por nós, porque não podemos esperar nada de mão beijada, temos que fazer crescer, amando das pessoas, dando o melhor de nós”.
“Um bom e santo natal e que o ano novo traga tudo de bom”, deseja ainda Vera Escoto.
A PSP está a desenvolver, até dia 2 de janeiro a Operação “Polícia Sempre Presente, Festas em Segurança”, reforçando a fiscalização e sensibilização da população, durante o Natal e Ano Novo, com o objetivo garantir a segurança de todos.
Neste sentido, e como revela o chefe José Moreira, chefe do núcleo de imprensa e relações públicas da PSP de Portalegre, “o policiamento de visibilidade foi reforçado, principalmente nas zonas de maior aglomeração de pessoas, com vista a incrementar um sentimento de segurança em todos os cidadãos e aumentámos também as ações de fiscalização rodoviária procurando aumentar a prevenção e dissuadindo os condutores de terem comportamentos de risco, que sejam potenciadores de acidentes rodoviários”.
Relativamente aos condutores, as ações da PSP estão direcionadas, adianta o chefe do núcleo de imprensa e relações públicas da PSP, entre outras, “para a fiscalização da velocidade, condução sobre efeito de álcool ou substâncias psicotrópicas, utilização de auscultadores sonoros ou telemóveis, durante a condução, fiscalização de pneumáticos e iluminação e ainda cedência de passagem nos locais assinalados para peões, porque infelizmente temos sempre vítimas atropeladas nas passadeiras”.
O Chefe José Moreira deixa ainda alguns conselhos à população, nomeadamente no que à ausência da sua habitação diz respeito. “Para aqueles que pensam ausentar-se da sua habitação para passar a quadra festiva noutro lugar, aconselhamos que não divulguem publicamente esta informação, para evitar que chegue aos chamados amigos do alheio e, verifique se as portas e janelas estão bem fechadas, não só para evitar que alguém se introduza na habitação, mas também devido às condições climatéricas, que podem originar entrada de água nas habitações”.
Para quem conduz, o chefe José Moreira recomenda que, “caso a viagem seja longa, façam pausas regulares, redobrem os cuidados de condução, adotando uma condução defensiva, não só devido ao aumento do movimento rodoviário, mas também às previsões climatéricas previstas”, e deixa ainda o apelo à população para que, caso seja ou conheça alguém vítima de crime, que denunciem à PSP”, para que esta possa atuar em conformidade.
A sinistralidade rodoviária continua a ser um grande problema no nosso país, pelo que o Chefe José Moreira lamenta que “apesar das inúmeras campanhas, bem como ações de fiscalização e sensibilização, os números de mortes nas estradas, não diminuam”, pelo que aconselha todos a ter “cada vez mais cuidado e prudência na condução, bem como evitar que continuemos a ser um país com um número muito elevado de vítimas mortais, em acidentes rodoviários”.
PSP que está nas estradas durante esta quadra festiva, com ações de fiscalização e sensibilização, de forma a garantir a segurança quer de condutores, em particular, quer da população, em geral.
A irmã Maria de Fátima Magalhães (na foto), citando o Cardeal Tolentino, considera que “o Natal deveria ser vivido de forma contínua e profunda. Deus nasce em nós e se cada ser humano interiorizasse os direitos de todos não havia guerra, não havia violação e não havia violência. Havia respeito e uma amizade universal aberta a todos”.
“O Natal do comércio chega de um dia para o outro. Fácil, confuso e pré-fabricado. É um Natal visual. Um amontoado de símbolos. Porém, dentro de nós, sabemos que não é assim. Para ser verdade, o Natal não pode ser só isto”.
A responsável do MTA de Elvas refere ainda que “o Natal tem que ser mais espiritual que material e mais solitário que egocêntrico”.
No âmbito da Operação “Natal e Ano Novo” a Guarda Nacional Republicana fiscalizou até às 7.30 horas deste domingo, 25 de dezembro, 22 858 condutores, dos quais, 189 conduziam com excesso de álcool e, destes, 94 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 57 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.
Das 4 806 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se:1 502 por excesso de velocidade; 362 por falta de inspeção periódica obrigatória; 175 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 102 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 132 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 718 acidentes, dos quais há a registar 7 vítimas mortais, 11 feridos graves e 159 feridos leves.
Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização à condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; falta de inspeção periódica obrigatória; manobras perigosas; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem; e utilização indevida do telemóvel.
Joaquim Lourenço tem, num anexo da sua casa, em Vila Boim, um presépio composto por centenas de peças, a maioria feitas em madeira.
Tudo começou com um desafio em fazer “bancos em madeira e recrear o seu quintal em ponto pequeno, há cerca de três anos. Mas posso dizer-lhe que nunca tinha feito nada em madeira. Pedi apenas ao meu neto para me desenhar num papel o pé do banco. O primeiro não ficou muito bom. No dia seguinte, decidi tentar novamente e assim chegámos a este ponto. Este ano, decidi, em Agosto, começar a fazer a igreja de Vila Boim. A mulher pediu-me também uma casa para colocar uma mulher à janela a estender roupa e cá estão as duas peças novas”.
Este presépio já se transformou num trabalho de família, com o envolvimento de algumas pessoas: “a minha nora tirou as fotografias na igreja, a namorada do meu neto colocou a fotografia, o meu neto tratou da eletricidade e a minha senhora trata da pintura e de vestir os bonecos”.
Fátima Lourenço assume as funções de pintar e vestir os bonecos. Quando o marido começou a fazer estas peças achou estranho: “ainda lhe disse, então quando te peço para fazer alguma coisa não queres e agora vais fazer casinhas. Mas olhe, percebi que afinal tem jeito”.
Para o próximo ano, Joaquim Lourenço já tem mais ideias para este presépio, que, apesar de estar em espaço privado, “pode ser visitado por quem quiser. Uma das novas peças já era para ter sido feita que é o coreto de Vila Boim para colocar a banda que ali tenho. A outra, é surpresa!”.
Joaquim e Fátima Lourenço dedicam-se, desde 2019, a um presépio artesanal, feito à mão. Em meados de Novembro todas as peças saem das caixas para estarem expostas até dia 8 de Janeiro.
O encontro anual de elvenses pelo Natal na avenida da Piedade, junto ao bar Tif Taf, aconteceu mais uma vez neste dia 24 de dezembro, com um madeiro aceso desde o final da tarde, até à hora do jantar.
O ponto de encontro de amigos e conhecidos que durante o ano se encontram poucas ou nenhumas vezes acontece com o regresso a casa por ocasião do Natal. Foram algumas centenas de elvenses que encheram o passeio da avenida da Piedade junto ao Bar e assim o voltaram a fazer pequeno novamente.
A habitual transmissão da missa dominical, através da Rádio ELVAS, acontece neste domingo, 25 de dezembro, dia de Natal, não como habitualmente pelas 10 horas, mas a partir das 16h30.
Esta missa, a partir do Santuário do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, é transmitida também através das antenas da Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena, em Montemor-o-Novo.
O presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, deseja um natal muito feliz à população da freguesia, bem como de todo o concelho de Elvas.
“Que tenham um natal muito feliz, cheio de paz e amor”, diz José Galguinho, tendo esperança num 2023 “no mínimo igual”, mas “se possível melhor”, que 2022.
O Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, dirige sempre uma mensagem de natal a todos os diocesanos, sendo que, desta vez, apela para que todos “caminhem juntos na esperança”.
A mensagem para ler na íntegra:
“Estimados diocesanos, saúdo-vos neste tempo de Natal com a certeza que o caminho percorrido durante os últimos quatro anos do nosso Plano Pastoral Diocesano nos fez crescer em maturidade cristã e, por isso mesmo, em testemunho de vida. Celebramos em 2022 o último Natal do quadriénio pastoral em que ressoou em nossas vidas a consciência que ser discípulo é ser missionário da esperança. As apreensões face ao futuro que marcam o nosso tempo, fizeram-nos crescer numa maior consciência da urgência da nossa missão perante o mundo que anseia por ser mais humano e mais fraterno.
Neste Natal, reafirmamos à luz da fé que a missão da Igreja se centra na certeza de que só Jesus Cristo é a fonte e a meta da verdadeira esperança. Esta descoberta assumida pelos pastores de Belém e pelos magos do Oriente faz-nos redescobrir a nossa identidade como Discípulos Missionários da Esperança.
Nesta peregrinação de maturidade cristã, temos como ícone Maria, Mãe de Jesus: “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc. 1, 39).O caminho que Maria percorreu de Nazaré a Ainkarim foi o mesmo que percorreu a Arca da Aliança quando David a transportou através da terra de Judá até Jerusalém (2Sm. 6, 2);pela mesma estrada caminhará Jesus quando se dirigir a Jerusalém para por nós oferecer a Sua vida (Lc. 9, 51). Três viagens, a da Arca, a de Maria e a de Jesus; todas seguem o mesmo caminho de Deus rumo à Humanidade velha e necessitada de se encontrar com Aquele que é luz entre as trevas, o Emanuel.
Maria ensina-nos que quem está cheio do Espírito de Deus, caminha de coração alegre, de ânimo aberto, mesmo por estradas fatigantes. A maternidade de Maria, presente no Presépio de Belém, expressa a grandeza pessoal d’Aquela que pôs toda a sua esperança no poder da Palavra de Deus. Como ela, somos nós convidados a percorrer os mesmos caminhos carentes de salvação e marcados pela cultura da morte. Discípulos Missionários da Esperança que erguem com as suas vidas a luz entre as trevas.
Percebendo nós o grito da Terra e dos pobres, através da pandemia de SARS-CoV-2, da trágica guerra na Ucrânia, com cruéis desumanidades e previsto agravamento do sofrimento com mortes de crianças e populações indefesas, inclusivamente pelo frio e pela fome; sentindo-se por toda a Casa Comum a deterioração das condições económicas básicas, derivadas deste e de outros conflitos que agudizam o empobrecimento e a miséria dos mais frágeis e sem voz do nosso planeta; constatando-se a constante agudização das condições climatéricas com graves e irreversíveis riscos de danos para todo o planeta, nomeadamente ao nível do desaparecimento de espécies criadas por Deus na beleza da biodiversidade; sofrendo o nosso País o revés golpe do retrocesso civilizacional que significa a pretensa aprovação da eutanásia e da morte assistida; experimentando nós a desertificação populacional do mais extenso território diocesano de Portugal, com a perca de 14.282 pessoas no distrito de Évora e de 23.239 habitantes no território da Arquidiocese, constituído por 24 concelhos centro alentejanos, alto alentejanos e ribatejanos, percebemos a urgência de partir, com Maria, e levar o rosto amoroso de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo a todos os recantos que anseiam sequiosamente por um Natal de renovação de critérios e valores para que o mundo e a nossa região sejam diferentemente valorizados.
Porque tudo começa no coração de cada homem, de cada mulher e de cada jovem urge partilhar a luz de Cristo com todos os Irmãos, eis a nossa missão! Seja-me permitido lembrar os nossos queridos irmãos idosos, dos quais 44.511 foram sinalizados como sobreviventes à solidão ou ao isolamento. Fixemo-nos no nosso distrito de Évora onde 2924 idosos aguardam gestos de procura, de encontro e de presença, compromisso, promoção humana, ternura, carinho e os diversos apoios necessários às suas idades. Sinais dos tempos a pedir-nos que ultrapassemos as barreiras do egoísmo individualista gerador de “natais consumistas”, marcados pelo banal e pelo fútil e nos encontremos com a raiz desta solenidade em que Deus se faz homem para que os homens sejam filhos de Deus e irmãos entre si.
Ergue-se um grande sinal de esperança, um abraço universal de paz, eco e continuidade deste Natal, refiro-me à Jornada Mundial da Juventude, que olhará para a Mãe de Jesus como educadora “Maria levantou-se e partiu apressadamente”.
Será a nova geração de cristãos, os jovens que nos acompanham e interpelam, capazes de fazer acontecer o espírito do Natal na sua geração? Com São João Paulo II, iniciador destas Jornadas, continuamos a ecoar: “Só os jovens, sabem evangelizar os outros jovens”. Quanto necessita a nossa Arquidiocese de rejuvenescer! Como é urgente que nesta Igreja particular haja Natal, natalidade, vida! Como não perceber que jovens vidas abracem a vocação exclusiva ao serviço do Reino de Deus, nem como a beleza na família, construída a partir do matrimónio cristão? Como é importante sermos semeadores de esperança quando se percebe desistência, apatia, alheamento e indiferença. Que cada cristão leve o espírito do Natal a todos os que o procuram ou desistiram de sonhar a possibilidade de um mundo novo.
Caros sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas, famílias cristãs, rezo para que sejais obreiros do nascimento de Cristo no nosso quotidiano, no mundo que nos é dado viver, pensando nos doentes, nos idosos, nas pessoas com deficiência, nos presidiários, nos sós, nos pobres, e nos desterrados. Solicito a todos, neste tempo santo de Natal, mais caridade operativa e maior comunhão de oração.