No âmbito do Transforma – Programa para uma Cultura Inclusiva no Alentejo Central, a CIMAC (Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central) continua a realizar a open call destinada a artistas e/ou organizações culturais para que apresentem as suas propostas de participação numa residência artística em contexto escolar.

Parte integrante das atividades do Transforma e dos seus projetos de Mediação Cultural, estas residências serão feitas em conjunto com agrupamentos escolares da região de atuação da CIMAC, com vista ao desenvolvimento e implementação de pedagogias criativas, capazes de motivar os alunos e envolver a comunidade educativa no compromisso de uma educação para todos com uma forte componente artística.

Para isso, propõe-se juntar artistas e professores de diversas disciplinas, na definição de projetos que recorram a estas pedagogias criativas e promovam mais atenção, motivação e envolvimento dos alunos em sala de aula.

Estes projetos serão implementados em Residência Artística na escola, com duração de alguns meses já no ano escolar de 2022/2023.

O projeto será constituído pelos seguintes momentos

1. Realização de Laboratório de Criação de Pedagogias Criativas: durante 5 dias consecutivos, os artistas selecionados irão participar num laboratório intensivo, orientado por artistas convidados que participaram no projeto “10X10 Ensaios entre Arte e Educação” da Fundação Gulbenkian, no qual irão experimentar, testar e criar repertório de pedagogias criativas. Este Laboratório ocorrerá durante o mês de outubro de 2022.

2. Realização de Residência: Num período entre 3 a 5 meses, os artistas selecionados irão, em conjunto com os professores envolvidos e respetiva turma, implementar um projeto. Tal implica que o artista terá que se deslocar com regularidade à escola, quer para preparar o projeto com os professores, quer para trabalhar diretamente com estes e os alunos. A Residência ocorrerá entre Novembro de 2022 e Maio de 2023.

Esta open call está desde já aberta e a recolher participações. Para aceder às condições, requisitos e apresentação de candidaturas basta aceder aqui.

As candidaturas para a open call decorrem até sexta-feira, dia 16 de setembro.

Agrupamentos de escolas envolvidos no projeto são o  Manuel Ferreira Patrício, Évora; de Viana do Alentejo: de Montemor-o-Novo e de Escolas de Borba.

Uma mulher, com 40 anos, foi detida ontem, terça-feira, 13 de setembro, pelo Comando Territorial de Évora, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Évora, por tráfico de estupefacientes, no concelho de Redondo.

No âmbito de uma investigação, por tráfico de estupefacientes, os militares da Guarda deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária, culminando na detenção da suspeita e apreensão de seis plantas de canábis; diversas sementes; e material necessário para o cultivo.

A detida foi constituída arguida, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Évora.

O almoço da Idade de Ouro, em Vila Fernando, decorre a 8 de outubro, pelas 13 horas, na Junta de Freguesia.

A iniciativa, promovida pelo Município de Elvas, que é destinada a pessoas com idade a partir dos 50 anos, reformados e pensionistas, tem inscrições abertas até sexta-feira, dia 16 de setembro.

Os interessados em participar devem fazer a inscrição na Junta de Freguesia de Vila Fernando.

A Junta de Freguesia de Degolados, com o apoio do Município de Campo Maior, inaugurou ontem, 13 de setembro, o nicho em honra de Nossa Senhora de Fátima, na Avenida Dr. Artur António Louro, em Degolados.

De recordar que o projeto foi iniciado pelo anterior executivo da Junta de Freguesia, em colaboração com o padre da paróquia, e concebido pelo atual executivo e pela Câmara Municipal.

Presentes nesta inauguração, estiveram o presidente da Junta de Degolados, João Cirilo; a secretária, Olga Madeira; o tesoureiro, Bruno Marques; o presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha; os vereadores São Silveirinha, Paulo Pinheiro e Fátima Vitorino; o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo; e o presidente do União Futebol de Degolados, Florival Cirilo.

A campanha de vacinação do outono/inverno contra a Covid-19 e a gripe, que teve início no passado dia 7 de setembro, tem fim previsto no mês de dezembro, com o objetivo principal de proteger as pessoas mais vulneráveis.

Estão abrangidas para a vacinação contra a Covid-19 pessoas com 60 ou mais anos, residentes ou profissionais de Estabelecimentos Residenciais Para Idosos (ERPI) e na Rede Nacional de Cuidados Continuados, pessoas com 12 ou mais anos com patologias de risco, grávidas com 18 ou mais anos com doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde e profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Para a vacinação contra a gripe estão abrangidas pessoas com 65 ou mais anos, residentes em ERPI e na rede nacional cuidados continuados, crianças com seis ou mais meses com patologias crónicas associadas, doentes crónicos e imunodeprimidos, grávidas sem limite de idade e profissionais de saúde e outros profissionais prestadores de cuidados.

Todas as normas estão disponíveis em www.dgs.pt e em https://covid19.min-saude.pt/

Na última década, Portugal perdeu mais de 214 mil pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, sendo o Alentejo a região com a perda mais significativa, de 6,9 por cento.

Para as autarquias do interior, o êxodo rural continua a ser uma preocupação e o presidente da câmara de Coruche, Francisco Oliveira (na foto), considera que “as condições que os territórios do interior têm para a fixação de pessoas atingiram níveis muito bons. No entanto algumas infra-estruturas, como é o caso das escolas, acabam por não ser utilizadas por falta de alunos. Temos núcleos escolares ou centro escolares com 10 e 15 salas e muitas delas estão vazias porque não temos crianças para as encher”.

Para o autarca “é preciso encontrar soluções para atrair novos residentes. Sabemos que as pessoas procuram segurança e empregabilidade e é isso que nós temos que oferecer para trazer população para os nossos territórios. Nós, autarcas, temos que estar unidos para tentar encontrar soluções, quase que mágicas, para inverter esta tendência negativa de decréscimo populacional na região”.

A concentração de população no litoral mantém-se e o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa são as únicas regiões que registam um crescimento da população.

Inaugurado em abril do ano passado, o espaço.arte, em Campo Maior, é um local privilegiado para a apresentação de diferentes trabalhos artísticos, sendo que este ano, e depois da elevação das Festas do Povo a Património da Humanidade, está dedicado, em exclusivo, à temática das flores.

Atualmente, em exposição, encontra-se uma mostra do campomaiorense Luís Silveirinha (“Sierra”) que, passados trinta anos, voltou a mostrar o seu trabalho ao público, na vila. Para este filho da terra, o espaço.arte, à semelhança de outros na região Alentejo, apesar de ainda escassos, com a centralização, sobretudo, em Lisboa, são de extrema importância.

“Há uma série de instituições, neste momento, no Alentejo, que estão com boas dinâmicas em termos daquilo que são as artes visuais, as artes plásticas, e que merecem todo o respeito”, começa por dizer, assegurando que o importante é que “espaços como o espaço.arte estejam a começar a criar esta dinâmicas de levar artistas e de montar um um programa interessante para o público, para as pessoas que se interessem por estes temas”. O artista lembra ainda a “necessidade de criar públicos”, algo que deve começar, desde logo, com as crianças.

Na região, para além do espaço.arte, Luís Silveira destaca a importância de outros espaços dedicados à arte, como é o caso do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, com a coleção António Cachola. “Depois temos também em Ponte de Sor, em Évora”, acrescenta.

Com o interior do país a ficar “mais robusto e mais forte”, neste tipo de programações culturais, Luís Silveirinha garante que a aposta deve ser sempre grande na cultura. É ainda da opinião que só com cultura e educação é que “se formam os cidadãos e se mudam mentalidades”, até porque sem se apostar na cultura e na educação “seremos um deserto total”.