Com um faturação de mais de cinco milhões e meio no ano passado, a Adega Mayor, em Campo Maior, procura continuar a fazer um forte investimento no seu crescimento.
Com uma segunda adega, na Herdade do Caia, para além da principal, desenhada por Siza Vieira, explica a CEO da empresa do grupo Nabeiro, Rita Nabeiro, a Adega Mayor quer criar outras condições, a nível operacional e logístico, tendo sido este um projeto que, devido à pandemia, foi “adiado, mas não cancelado”.
A objetivo é “melhorar as condições existentes” naquela segunda adega, onde se encontra a primeira vinha do grupo, que neste momento “está toda convertida para modo de produção biológico”.
“Faz-nos sentido, onde há espaço, crescer”, adianta Rita Nabeiro, assegurando que o projeto, pensado há cerca de três anos, terá agora de ser revisto e redesenhado. “Ela já existia. Estava em papel. Agora temos de o tirar do papel”, garante a responsável.
Com a inflação, todos os custos previstos para esta segunda adega terão de ser recalculados, garante a diretora-geral, para que as obras a fazer possam entrar em execução em 2023. Todo o investimento a ser feito deverá ser superior a um milhão de euros.
“Para já, em 2022, estamos a continuar um investimento em infraestruturas tecnológicas, porque, cada vez mais, queremos ter informação ao minuto, tudo informatizado, sermos uma adega moderna e exemplar a esse nível”, explica Rita Nabeiro.
A empresa do Grupo Nabeiro tem procurado também investir na reconversão das vinhas para modo de produção biológico. Para além disso, e com o desgaste dos edifícios, com o passar dos tempos, tem sido também uma preocupação preservar o património, ou não fosse a Adega Mayor desenhada por Siza Vieira.
Rita Nabeiro lembra ainda os diversos eventos que a Adega Mayor tem vindo a promover, como foi o caso de um piquenique, em Lisboa, bem como o próprio restyling que a marca tem vindo a sofrer. “Já foram sendo comunicadas as novas imagens, quer do Caiado, quer do Adega Mayor Reserva, que agora muda a imagem para uma fotografia de Artur Pastor”, explica ainda a CEO, não tendo dúvidas de que só assim, mantendo a empresa dinâmica, a marca poderá sair reforçada e manter-se em contínuo crescimento.