Exposição Canina do Alto Alentejo dia 10 em Arronches

O Jardim do Fosso, em Arronches, será espaço, no próximo dia 10 de setembro (sábado), da 29ª Exposição Canina Nacional do Alto Alentejo.

Regida pelos regulamentos da Fédération Cynologique Internationale e do Clube Português de Canicultura, a exposição canina é aberta aos exemplares de todas as raças e variedades oficialmente reconhecidas, registados em Livros de Origens ou com Registos Iniciais emitidos por organismos reconhecidos pela Fédération Cynologique Internationale.

Com organização da Associação de Criadores de Ovinos Ile-de-France, o evento, que conta com o apoio do Município de Arronches, tem início marcado para as 10 horas.

Numa semana, PSP detém cinco homens no distrito de Portalegre

No decorrer da semana passada, entre os dias 22 e 28 de agosto, o Comando Distrital de Portalegre da PSP deteve cinco homens, com idades entre os 21 e os 44 anos.

Um destes homens foi detido por condução de veículo automóvel sem habilitação legal; outro por condução com excesso de álcool (TAS de 1,31g/l ); um outro por posse de arma proibida; e dois por coação e resistência a funcionário.

Neste mesmo período de tempo a PSP levou a cabo nove operações de fiscalização rodoviária, com 2.876 veículos controlados e 51 autos de notícia por contraordenação levantados: 44 por excesso de velocidade durante a condução, dois por falta de inspeção periódica obrigatória, quatro por condução sob efeito do álcool e um por utilização do telemóvel no ato de condução.

Foram ainda desenvolvidas seis ações de visibilidade em zonas de maior aglomeração de pessoas e nos locais de maior acumulação de tráfego e sinistralidade rodoviária; e duas ações de vigilância/fiscalização no âmbito dos incêndios rurais.

A PSP registou ainda um acidente de viação, do qual resultaram danos materiais nas viaturas intervenientes.

Festival Islâmico Al Mossassa dentro de um mês em Marvão

O Festival Islâmico Al Mossassa está de volta a Marvão de 30 de setembro a 2 de outubro, para uma viagem até ao século IX.

A 15ª edição do festival é gratuito e acontece por toda a vila, onde será possível encontrar diversos artesãos a trabalhar ao vivo, mercadores, cuspidores de fogo, músicos, bailarinas, encantadores de serpentes, saltimbancos, domadores de aves de rapina e duelos com cavaleiros armados.

O festival Al Mossassa celebra a fundação de Marvão bem como Ibn Marwan, figura do Islão peninsular e fundador desta vila histórica do Alto Alentejo.

Ao longo do decorrer do festival estão agendadas múltiplas atividades lúdicas e tradicionais, promovidas pela autarquia local, para que os participantes se sintam emergidos na experiência cultural e estar em contacto com os costumes do passado.

Uma das principais atracções será o tradicional Mercado das Três Culturas – uma reconstituição do ambiente de um mercado típico da época, que marca os legados islâmico, judaico e cristão, composto por dezenas de pontos de venda.

No recinto poderá encontrar gastronomia, chás e ervas medicinais, uma exposição permanente de aves e passeios de burro. Esta é uma oportunidade única para encontrar um vasto leque de produtos e objetos relacionados com o Islão e a sua cultura.

Ambiente em FM: caça à rola-brava suspensa até 2024

A caça à rola-brava está proibida, em Portugal, até 2024. A medida de suspensão da caça e, consequentemente, de proteção temporária desta espécie, tinha sido já adotada na época venatória anterior, tendo sido prolongada por mais duas.

Na edição desta semana do “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, revela qual a importância de se proteger esta espécie, muito abundante, noutros tempos, em Portugal: “ao protegermos essa espécie, em Portugal, estamos a proteger os ecossistemas dessa espécie não só em Portugal, como noutras regiões da Europa e também em África. Esta espécie liga e faz parte dos ecossistemas dos dois continentes”.

A rola-brava (Streptopelia turtur) é uma espécie protegida no âmbito da Diretiva Aves (Diretiva 2009/147/CE) e considerada ameaçada pela União Internacional de Conservação da Natureza (UICN). “É uma espécie migradora – todos os anos estas aves atravessam duas vezes o deserto do Saara nas suas viagens entre a Europa e África. Outrora extremamente abundante em Portugal, a rola-brava apresenta no país e na Europa em geral uma tendência fortemente regressiva desde há várias décadas”, adianta José Janela.

Na época venatória de 2021-2022, Portugal, “num esforço conjunto com França e Espanha, proibiu temporariamente a caça da rola-brava”, medida que se prolonga agora para as épocas venatórias 2022-2023 e 2023-2024. Estudos demonstram que “a caça praticada durante a sua migração em países como França, Espanha e Portugal é insustentável, apesar de alguma redução recente da pressão da caça. A retirada da rola-brava da lista de espécies que se podem caçar para as duas próximas épocas venatórias mostra bom senso e articulação nas estratégias definidas por diferentes Estados Membros e setores. Mas não é suficiente”, assegura.

O Memorando de Entendimento para a Conservação e Recuperação da Rola-brava, que juntou Organizações Não Governamentais de Ambiente, como a Quercus, e Organizações do Setor da Caça, em estreita articulação com o ICNF, assinado em 2019, “foi o primeiro passo da jornada para contrariar o declínio das populações da espécie”.

Satisfeita com esta medida de suspensão da caça à rola-brava, a Quercus “congratula o ICNF e o Secretário de Estado da Natureza e das Florestas pela decisão tomada e apela aos Ministérios do Ambiente e da Agricultura para colaborarem na implementação de medidas efetivas de conservação e de gestão no terreno. Se é verdade que a exploração cinegética exerce pressão sobre as populações de rola-brava, não é certamente a única causa do seu declínio, que está também associado à diminuição e perda de qualidade do habitat, quer de alimentação quer de nidificação”.

Assim, para se alcançar o tão desejado objetivo de recuperação da rola-brava, a Quercus “apela a que o Ministério do Ambiente e o Ministério da Agricultura desenvolvam uma estratégia articulada para a promoção de uma gestão sustentável do habitat. Desenhando medidas concretas e ajustadas e disponibilizando instrumentos, incluindo financeiros, para a sua aplicação no terreno”, diz ainda José Janela.

CD Badajoz vence fora Cultural Leonesa por 1-0

Na tarde de ontem, o CD Badajoz saiu vitorioso de sua estreia na liga no grupo I da Primeira RFEF, temporada 2022-2023, em uma partida em que enfrentou o Cultural y Deportiva Leonesa no Estádio Reino de León. Em termos gerais, a partida deixou bons sentimentos para ambas as equipas, mas foi decidida na reta final do jogo, com um golo de Francis Ferrón, aos oitenta e cinco minutos de jogo.

Após estes três primeiros pontos, a equipa alvinegra está na sétima posição na classificação. Como é habitual nesta época, os jogadores treinados por Isaac Jové vão treinar-se dois dias por semana no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas, com o objectivo de preparar o jogo da segunda jornada da Liga, onde no próximo sábado, dia 3 de Setembro (21h30 Espanholas, 20:30 Portuguesas) enfrentará o San Fernando CD, no Estádio Civitas Nuevo Vivero.

Emilio Pinilla

Festas da Boa-Fé correram “na perfeição”, diz José Galguinho

As Festas em Honra do Senhor Jesus da Boa-Fé terminaram ontem, domingo, dia 28, depois de três dias de muita animação naquele bairro de Elvas.

José Galguinho, presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, refere que “não estava à espera, mas tudo correu bem, na perfeição. O nosso objetivo é estarmos aqui para servir bem a população e fazer com  que fiquem satisfeitos”.

Quanto a possíveis melhorias, José Galguinho garante que “nunca está tudo completo e é por isso que estamos cá para fazer sempre mais e melhor”.

As Festas da Boa-Fé decorreram entre sexta-feira e domingo e contaram com atividades para todos os gostos.

APLEC 2022: Praça cheia com “encargos reduzidos”

Bailes de bastões, folclore, degustação de caracóis e espetáculos de fogo foram algumas das muitas iniciativas desenvolvidas nos últimos dias, em Elvas, no decorrer do festival internacional APLEC.

A língua e a cultura catalã ecoaram pelo centro histórico de Elvas e de acordo com Ivan Besora, presidente da Adifolk, “a receção por parte dos elvenses foi muito boa. Encerramos com um balanço muito positivo e é muito importante que o país que nos recebe, neste caso Portugal, desfrute na nossa cultura e das nossas tradições”.

Quanto ao local da próxima edição deste festival, apesar de já ser conhecido, o anúncio só será feito “em Novembro, no decorrer da gala da cultura da região da Catalunha”.

Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas, só lamenta que “a cidade não possa receber um evento deste género todos os anos. Eu acho que este é um evento que nunca esperaríamos ter na nossa cidade. Tivemos aqui uma representação da Catalunha em várias vertentes da cultura, com a Praça da República completamente cheia, é muito bom”.

O presidente da Câmara de Elvas explica que “os únicos custos que a autarquia elvense teve foram com o aluguer do palco e um jantar servido no final do evento, para 600 pessoas. Muitos podem achar que foi muito dispendioso, mas este evento é uma aposta feita pelo poder regional da Catalunha (Generalitat) para promover a sua região”.

O APLEC Internacional consiste num festival que tem por objetivo promover, divulgar e dar a conhecer a cultura popular e o folclore da Catalunha, pelo mundo. Já se realizou 34 vezes, nas principais capitais e cidades da Europa e nos Estados Unidos, sendo esta a segunda vez em Portugal, depois da edição de 2002.

O APLEC apresentou danças catalãs, desfiles com cabeçudos e gigantes, torres humanas, fogo de artificio, dragões de fogo e todo um imaginário encheram o centro histórico de Elvas nos últimos três dias.