Depois de “meses de muito trabalho”, o vice-presidente da Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, não podia estar mais satisfeito com a concretização de “um sonho antigo”, que viu esta sexta-feira cumprido: 20 anos depois, a Volta a Portugal voltou a contar com uma etapa na cidade Património da Humanidade.
Com um “orgulho imenso”, por ter trazido para a cidade a festa maior do ciclismo em Portugal, Hermenegildo Rodrigues faz um balanço “francamente positivo” deste dia, sendo que, agora, assegura, é necessário continuar a trabalhar. “Temos de apostar naquilo que é nosso, na nossa cidade, levar a nossa cidade além fronteiras. Se conseguirmos isso, podemos criar sinergias, rentabilizar o investimento e trazer cada mais gente a Elvas”, garante.
Conhecendo a realidade da Volta a Portugal, e apesar das críticas da população, devido, sobretudo, aos cortes de trânsito que a competição implicou, Hermenegildo Rodrigues assegura que não havia melhor local que a Avenida de Badajoz para a meta da prova em Elvas. Confessa que chegou a sugerir que a chegada do pelotão acontecesse junto ao Forte da Graça, mas que, nesse caso, a organização desistiria de trazer a Volta a Elvas.
O vice-presidente da Câmara assegura ainda que junto ao forte seria impossível acolher a “imensidão de infraestruturas e de serviços” que acabaram por ser instalados na Avenida de Badajoz.
“Isto é o culminar de um sonho que alimento há muitos anos”, diz ainda Hermenegildo Rodrigues, em declarações à Rádio ELVAS, visivelmente emocionado.