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PRR assegura quatro residências de estudantes em Portalegre

O Instituto Politécnico de Portalegre viu aprovadas as candidaturas a financiamento para adaptação, aquisição e renovação de dois imóveis, com vista à sua reconversão em residências de estudantes, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Por outro lado, a atual residência de estudantes, no Bairro dos Assentos, vai ser ampliada e requalificada.

Luís Loures (na foto), presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, explica que foi feita uma ordenação por mérito e, em 102 concorrentes, nós ficámos na segunda, quarta e 21ª posições, o que leva a crer que haverá financiamento para essas três residências, o que nos vai permitir aumentar significativamente o número de camas para os estudantes do ensino superior”.

Estas novas residências vão destinar-se não só a alunos mas também a investigadores: “estamos a falar de uma requalificação, uma residência nova para estudantes e uma para receber investigadores e professores internacionais”.

Portalegre “tem muita falta de alojamento para estudantes”, diz Fermelinda Carvalho

Também a Câmara Municipal de Portalegre vai requalificar um imóvel, que já funcionou em tempos como residência de estudantes, e voltar a dar-lhe essas mesmas funções.

Fermelinda Carvalho (na foto), presidente da câmara municipal, explica que “é agora necessário fazer o projeto técnico de especialidades, para que se possa lançar o concurso público e fazer a obra, uma vez que na capital de distrito há muita falta de alojamento para estudantes”.

Câmara de Elvas vai pagar “cerca de 50 por cento da residência de estudantes”, garante Rondão Almeida

Em Elvas, estão a decorrer as obras de reconversão do Antigo Lagar dos Lopes para residência de estudantes, o que permitirá a criação de cerca de mais 70 camas na cidade.

Rondão Almeida (na foto), presidente da câmara de Elvas, considera que, desde o início, esta obra deveria “ter sido da responsabilidade do Instituto Politécnico de Portalegre. A câmara não considerou assim e decidiu candidatar a obra ao Quadro Comunitário, mas que exige uma comparticipação financeira da autarquia de 40 por cento. Com determinados trabalhos e revisões de preço, os custos para a câmara de Elvas vão rondar os 50 por cento, que vão ter que sair da receita da câmara”.

A obra está a decorrer mas com alguns atrases, consequência, sobretudo, “da falta de material e mão-de-obra, o que leva os próprios construtores a terem dificuldades em cumprir os calendários das obras”.

O financiamento agora anunciado para as três residências do Politécnico de Portalegre, a rondar os 7,1 milhões de euros, vai permitir continuar a investir na melhoria das condições de alojamento e bem-estar dos estudantes deslocados e no crescimento do ensino superior no Norte Alentejo.

As novas residências ficarão localizadas em Portalegre, no Palacete do Visconde dos Cidraes e num edifício da Rua Mouzinho de Albuquerque, que reúnem as condições para, juntamente com as já existentes, serem disponibilizadas 370 camas para os estudantes.

A residência de estudantes da câmara de Portalegre vai permitir criar mais 40 camas e a de Elvas mais 70.

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