A azulejaria de Elvas é dada a conhecer, na manhã deste sábado, 25 de junho, por Vítor Rafael Sousa, a todos aqueles que quiserem participar em mais uma edição dos Percursos pelo Património, uma iniciativa promovida pelo Município de Elvas.
A componente azulejar, em Elvas, revela o guia deste passeio de hoje, é ainda pouco conhecida dos próprios elvenses. “Tenciono com esta visita guiada dar a conhecer um pouco mais este património, que é importantíssimo, não só a nível de Elvas, como a nível nacional”, revela Vítor Rafael Sousa.
O percurso desta manhã conta com passagens pelas igrejas de Nossa Senhora da Assunção, de São Domingos e do Convento das Domínicas, bem como pela Capela de Nossa Senhora da Conceição, Beco de São João e Nossa Senhora da Dores. Apesar de, em Elvas, a arte azulejar estar muito associada à Igreja, pode também estar “à parte civil, ao nível da azulejaria de fachada, que aparece muito no século XIX e continua no século XX”. Ainda assim, “ela também aparece em palácios, em jardins, em todos os locais que possamos imaginar”, acrescenta o guia.
A arte azulejar, garante ainda Vítor Rafael Sousa, “marca muito a arte portuguesa, por isso é que o azulejo português é candidato a Património Mundial”. Atualmente, e “infelizmente”, já são poucas as fábricas que ainda produzem azulejos.
O próximo Percurso pelo Património está marcado para 9 de julho, sob o tema “Artistas e Diferentes Artes nas Igrejas de Elvas”, com orientação de Patrícia Monteiro.