Os trabalhadores da EPAL e das Águas do Vale do Tejo saíram, esta terça-feira, 7 de junho, à rua, em Portalegre.
Depois de se reunirem em plenário frente às instalações das Águas de Vale do Tejo/Grupo Águas de Portugal, na rua Casa da Cantina, no centro da cidade, em que aprovaram uma resolução que está a ser discutida em todo o país e que mandata a Comissão Intersindical da CGTP-IN (STAL/Fiequimetal) “para prosseguir, desenvolver e ampliar todas as formas de luta, incluindo a greve, que se mostrem necessárias para a concretização das suas justas reivindicações”, os trabalhadores seguiram em manifestação até à Autoridade para as Condições de Trabalho, na Praça do Município.
O Grupo Águas de Portugal, que lucrou, entre 2018 e 2021, cerca de 416 milhões de Euros, continua a insistir, nesta fase de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho assinado em 2018, em propostas de atualização salarial que não permitem a recuperação do poder de compra por parte dos trabalhadores, não cumprindo muitas das clausulas que constam do instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou não aplicando o acordo de todo, como acontece com os trabalhadores da EPAL/VT.
“Fartos de ouvir todo o tipo de justificações para o facto de um dos maiores grupos económicos não cumprir a lei, os trabalhadores, depois de anos a solicitar a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho, exigiram hoje que este organismo produza um relatório reconhecendo a ilegalidade, tendo entregue uma segunda resolução também aprovada em plenário”.