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Fora dos Surdolímpicos, Francisco Laranjeira já pensa no Mundial de 2023

Francisco Laranjeira, de 23 anos, natural de Elvas, é surdo desde nascença. Com a ajuda de próteses auditivas e terapia da fala, desde muito novo, o jovem atleta consegue ter a autonomia que precisa.

Aos 16 anos começou a correr, pelo Clube Elvense de Natação, e hoje em dia é atleta Surdolímpico. No entanto, o atropelamento que sofreu no passado dia 11 de abril, em Évora, deitou por água abaixo a ambição de participar Jogos Surdolímpicos, que estão a decorrer no Brasil, até dia 15 deste mês.

Francisco Laranjeira sofreu uma fratura no perónio e referiu-nos que quando se deslocou ao hospital, depois do atropelamento, “não foi fácil lidar com o diagnóstico”. A onda de solidariedade nas redes sociais foi enorme e o jovem atleta “ficou muito surpreendido”.

João Ferrão, treinador do Francisco no Grupo Desportivo Diana, referiu que “as expetativas para estes jogos eram muito boas”, uma vez que “o atleta conseguiu atingir os mínimos para participar em três provas distintas”.

O jovem atleta consegue agora, um mês depois do atropelamento, ter um pensamento mais positivo e acreditar na recuperação e no regresso às competições e já pensa no campeonato do mundo de pista coberta, em 2023.

Um mês depois, desconhece-se a entidade do condutor que, no passado dia 11 de abril, atropelou Francisco Laranjeira numa passadeira perto do Complexo Desportivo de Évora.

A entrevista completa a Francisco Laranjeira e ao seu treinador, João Ferrão, conduzida por Paulo Canas, para ouvir depois das notícias do meio-dia.

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