Passava pouco das 15.30 horas desta sexta-feira, 6 de maio, quando soaram os alarmes de incêndio do Tribunal Judicial da Comarca de Elvas.
Todos os funcionários e civis foram evacuados, para a realização de um simulacro, que serviu, sobretudo, para testar as condições do Tribunal da cidade, numa coordenação da Proteção Civil municipal.
O coordenador municipal de Proteção Civil, Tiago Bugio, explica quais os procedimentos que foram adotados para este exercício, que decorreu na zona de processos do Ministério público, do tribunal de Elvas. “Este exercício foi uma sequência de ações que foram desenvolvidas, primeiro com a elaboração das medidas de auto proteção do edifício público que, como todos, têm de cumprir regras de segurança, tendo em conta que é um edifício com alguns anos, teve que sofrer adaptações e, cumpre todas as regras de segurança, no que diz respeito, a sinalização e iluminação, entre outros”.
Foram efetuadas também, revela Tiago Bugio, “medidas de proteção que se baseia na formação dos técnicos e que trabalham no edifício e todos tiveram formação, e depois foi feita a adequação da parte teórica à parte pratica”.
O coordenador municipal da Proteção civil acrescenta que esta é “uma das zonas mais críticas do edifício, tendo em conta que o papel inflama rapidamente”, pelo que o exercício procurou, alertar e sensibilizar todos, para a forma como devem agir, neste tipo de situações.
Deste simulacro, resultaram, de forma fictícia, três vítimas, por inalação de fumo. Neste exercício, em que o incêndio terá deflagrado numa das salas de arquivo do tribunal, participaram mais de 20 elementos da corporação elvense, com o apoio de seis viaturas.