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CGTP defende fixação do salário mínimo em 850 euros

As comemorações do 1º de Maio, em Portalegre, ficam marcadas, este domingo, por um animado desfile, seguido de convívio ao som do Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa.

Em mais de 30 ações do género, em todo o país, a CGTP-IN procurou, não só homenagear os homens e mulheres “que têm contribuído com a sua luta para a melhoria das condições de trabalho”, mas também dar visibilidade às principais reivindicações dos trabalhadores portugueses.

A CGTP defende “o aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores; a valorização das carreiras e profissões; a fixação dos 850 euros a curto prazo para o Salário Mínimo Nacional; o aumento real das pensões; o combate à precariedade, a luta pelas 35 horas e contra a desregulação dos horários de trabalho; a exigência do cumprimento e reposição de direitos; a revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a caducidade da contratação coletiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; o reforço dos serviços públicos e das funções sociais do Estado; e a garantia da efetivação da liberdade sindical em todas empresas e locais de trabalho”.

Num “momento de agravamento da situação dos trabalhadores e reformados por via do brutal aumento do custo vida, a CGTP-IN avança ainda com a exigência das seguintes medidas excecionais e imediatas: reafirmar a reivindicação de aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90 euros em 2022; aumentos extraordinários de todos os salários cuja revisão/atualização tenha sido absorvida pela inflação; aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional para 800 euros com efeitos a 1 de julho de 2022; e amento extraordinário de todas as pensões e reformas que reponha o poder de compra, num mínimo de 20 euros”.

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