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Lepra continua a contagiar, sobretudo em países mais desfavorecidos

Foto APARF

No passado, a doença de lepra era considerada um castigo divino. Quando os doentes recebiam este diagnóstico eram marginalizados pela sociedade.

Infelizmente, em alguns países, nos dias de hoje, ainda se verificam alguns casos de “exclusão social em relação a estes doentes”, segundo Sandra Figueiredo, responsável de comunicação na Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau – APARF. “A transmissão da lepra acontece através da transmissão de cutículas, como a saliva, e esta é uma doença muitas vezes associada a ambientes de extrema pobreza e, sobretudo, sem acesso a água potável”.

Em Portugal, e lepra é uma doença que está erradicada, apesar de irem aparecendo alguns doentes, “provenientes de outros países”. A lepra é uma doença que começa com pequenas manchas na pele que têm a particularidade de serem insensíveis à dor. “Quando não é detetada precocemente, e acaba por evoluir, pode levar a situações mais complicadas”.

A lepra é uma doença característica, sobretudo, de países de terceiro mundo onde o acesso a água potável é mais reduzido. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país onde existe um número mais elevado de doentes de lepra é a Índia, seguido do Brasil e Indonésia.

Este domingo, dia 30 de Janeiro, assinala-se o Dia do Doente de Lepra.

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