A cerimónia de entrega de uma viatura de transporte de passageiros à Junta de Freguesia de Bencatel, no concelho de Vila Viçosa, pela Administração da Caixa de Crédito Agrícola, teve lugar na passada quinta-feira, dia 13. Esta oferta surge na sequência da decisão de encerramento da única agência bancária em Bencatel e após várias negociações e esforços efetuados pelo Município de Vila Viçosa, Junta de Freguesia de Bencatel e população local, para evitar o referido fecho.

Esta entrega decorreu nas instalações da Junta de Freguesia de Bencatel, representada pelo seu tesoureiro, Alexandre Alferes, em virtude da ausência do seu presidente, José Cardoso, por motivos de saúde. O ato contou com as presenças do vice-presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central, Francisco Ferro, dos administradores Luís Madruga e Henrique Sampaio, do coordenador da Agência de Vila Viçosa, José Roma, e do presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Inácio Esperança.

Ficou assegurado que a população de Bencatel vai ter a possibilidade de se deslocar a Vila Viçosa para tratar das suas questões bancárias e de outras, a regulamentar brevemente, e continuar a usufruir de uma caixa de Multibanco, a instalar brevemente no exterior do edifício da Junta de Freguesia.

A obra da praia fluvial de Azenhas d’El Rei, no concelho de Alandroal, teve alguns desenvolvimentos significativos nas últimas semanas.

A estrutura de apoio à praia, onde vai ficar instalado o espaço de restauração e os balneários já está praticamente concluída e João Grilo, presidente da câmara municipal de Alandroal, espera que “em junho a área de lazer esteja totalmente concluída”.

“Depois do atraso que nos impediu de inaugurar em agosto de 2020, uma vez que o empreiteiro teve algumas dificuldades em conseguir as infraestruturas ligadas à restauração, penso que no início da próxima época balnear poderemos começar a receber pessoas”, revela o autarca.

A Área Recreativa e de Lazer das Azenhas d’El Rei resulta de um investimento por parte da autarquia, de cerca de 550 mil euros, financiados em parte pelo Turismo de Portugal, com um incentivo de 300 mil euros.

O concelho de Elvas regista hoje mais 57 casos de Covid-19 e a recuperação de 120 pessoas.

Esta terça-feira, dia 18, estão ativos 361 casos de infeção.

Portugal regista esta terça-feira, 18 de janeiro, um novo máximo de novos casos de Covid-19.

Hoje, são reportados, pela Direção-Geral da Saúde, mais 43.729 casos de infeção no país e 46 óbitos associados à doença. São também hoje reportadas 42.055 recuperações.

Nos hospitais do país, encontram-se internados 1.955 doentes, mais 17 que ontem, 160 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 14 que na véspera.

Encontram-se agora ativos 332.786 casos de infeção no país, mais 1.628 que ontem.

Desde o início da pandemia, Portugal regista 1.950.620 casos de infeção, 19.380 óbitos e 1.598.454 altas.

A região Alentejo registou, nas últimas 24 horas, 1394 novos casos de Covid-19 não havendo óbitos associados à doença.

Desde o início da pandemia, a região conta com 64.824 infetados e 1103 mortes.

O acordo foi anunciado contempla a venda à Aernnova de todas as ações das duas associadas portuguesas da Embraer, a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos, avança a empresa brasileira em comunicado.

O negócio só estará concluído no final do primeiro trimestre de 2022 e terá um valor próximo de 150 milhões de euros.

A Embraer instalou-se no Parque Industrial Aeronáutico de Évora, empregando cerca de 500 trabalhadores e utilizando tecnologias na fabricação de aeroestruturas metálicas e de compósitos com um elevado nível de digitalização e automação da produção.

A Aernnova com sede em Vitória, no País Basco, tem como um dos acionista a Kaizaharra Corporación Empresarial (KCE), com sede em Bilbao. Este grupo tem investimentos em empresas de vários ramos de negócios como Packaging; farmacêutica; segurança e automação; gás e biotecnologia.

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal, João Grilo, visitou o concelho do Alandroal e tomou contacto com os investimentos concluídos recentemente e em curso na área do turismo.

A visita incluiu uma passagem pelas três áreas de serviço para autocaravanas (ASA) que o município já tem concluídas e abertas ao público em Santiago Maior (Aldeia da Venda), Terena e Alandroal. Um investimento total de 255 mil euros com 50% de financiamento do Turismo de Portugal. As três ASAs do concelho integrarão a Rede de Apoio ao Autocaravanismo no Alentejo e Ribatejo da responsabilidade da ERT.

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Foi visitada a praia fluvial da Área Recreativa e de Lazer das Azenhas D´El Rei, em Montejuntos, ainda em obra, mas com inauguração prevista para o início da próxima época balnear. Trata-se de um investimento total superior a um milhão de euros, considerando infraestrutura e acessos, que conta com 300 mil euros de financiamento do programa Valorizar do Turismo de Portugal.

Por fim, foram visitadas as obras de requalificação e restauro da Fortaleza de Juromenha, iniciadas pelo município em Outubro passado e que decorrerão pelo período de dois anos.

O investimento total, de cerca de 5 milhões de euros, conta com 3,5 milhões de fundos do Alentejo 2020, cerca de 800 mil euros de financiamento do Banco Europeu de Investimentos e o restante valor será coberto por fundos próprios da autarquia. O município está a acompanhar o processo de lançamento pelo REVIVE de um concurso público para atribuição de espaços do interior da fortaleza à concessão privada no ramo da hotelaria.

Ainda em Juromenha, está em curso a obra do Centro de Acolhimento Turístico, no antigo posto da Guarda Fiscal, financiado em 85%, de um investimento total de 190 mil euros também do Alentejo 2020.

Ainda por iniciativa municipal, estão em fase de conclusão as obras da primeira fase da requalificação e restauro do Santuário de Nossa Senhora da Boa Nova, em Terena, estando em preparação as duas fases subsequentes: restauro do interior e da envolvente ao santuário.

O município apresentou ao presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo os seus projetos futuros nesta área que passam pela revitalização do centro histórico de Terena, pelas áreas recreativas e de lazer de Juromenha e Rosário (Águas Frias), pela construção dos Centros de Acolhimento Turístico de Terena e Alandroal, pelo aprofundar da rede de ASAs e pela entrada na rede de cycling.

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De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, registaram-se 30 novos casos de Covid-19 no concelho de Campo Maior e a recuperação de 16 pessoas.

Sendo assim, esta terça-feira, dia 18 de janeiro, estão ativos 87 casos de infeção.

Os monumentos de Mérida receberam mais de 241 mil vistas em 2021, um número que o Consórcio da Cidade Monumental caracteriza como muito positivo. “A atividade turística está a recuperar e alcançou, nos últimos meses do ano, praticamente os níveis de 2019″, afirmou a Consejalía da Cultura, que recorda que “os monumentos locais permaneceram fechados nos primeiros meses do passado ano, devido à evolução da pandemia”.

Segundo dados facultados pela Junta da Extremadura, foram, no total, 241.453 as pessoas que visitaram os monumentos de Mérida, ao longo do ano de 2021, um número abaixo de 2019, onde se registou um recorde histórico de 426.992 visitantes, mas muito superior ao de 2020, em que foram 140.381 as visitas recebidas. Relativamente a 2019, a descida é de 43,4%, mas comparada com 2020, ano em que eclodiu a Covid-19 e o encerramento do turismo, o aumento foi de quase 72%.

Há ainda que ter em conta a evolução dos dados por meses: até 31 de julho de 2021 os monumentos só receberam 71.931 visitas, enquanto que, nos últimos cinco meses do ano, o número foi de 169.522.

O teatro e o anfiteatro romanos são os monumentos mais visitados em Mérida, embora a visita conjunta esteja “perfeitamente interiorizada” e o afluxo aos locais monumentais seja generalizado: alcazaba, Casa del Anfiteatro, Templo de Diana, Casa del Mitreo e em menor quantidade, Morería, o circo e a cripta de Santa Eulália.

A origem dos visitantes é maioritariamente da Comunidade Autónoma de Madrid, seguida da Andaluzia e Castilla-León. A maioria dos visitantes são nacionais e em termos de turismo estrangeiro, Portugal ocupa o primeiro lugar.

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo inaugurou, na sexta-feira, 14 de janeiro, na Galeria Municipal, a exposição “Like a Time Capsule”, de Alexandra Ferreira. Tal como o título sugere, a artista plástica cria nesta mostra uma espécie de Cápsula do Tempo, utilizando vários materiais, mas com predominância do mármore.

Alexandra Ferreira gosta que os seus trabalhos sejam fruídos de forma desprendida, pois prefere que as pessoas venham visitar a sua exposição e, à maneira de cada um, criem uma ideia do que viram. Tal como em maio de 2021, quando instalou a sua “Plataforma Imaginária”, uma escultura em pedra, no Bairro da Malagueira, em Évora, há um convite discreto para o público desfrutar os trabalhos de forma livre e lúdica.

Neste momento, Alexandra Ferreira está a trabalhar em Vila Viçosa, aproveitando a proximidade das pedreiras aí existentes. Nesta indústria de transformação e aproveitamento da pedra, há um imenso desperdício, que pode ser aproveitado para ela própria trabalhar e produzir cultura. Desde os seus 19 anos, Alexandra trabalha com o desperdício, aliás, a sua vinda de Berlim para Vila Viçosa, há um ano, foi por saber que existe esse desperdício. Assim, aquilo que ia parar a desterros, é desviado da parte comercial para a cultura. É uma consciência de sustentabilidade, diz Alexandra Pereira, já que a artista plástica consegue ter essa economia de tempo, constatando que os desperdícios acontecem muitas vezes porque não há tempo e fica mais barato deitar fora e arranjar novas soluções. Por isso, acontece esse desvio, com o mármore, que muda da direção comercial para a cultura.

Nesta exposição também sentimos uma familiaridade com o Skate, com pranchas de Skate em Mármore a acompanhar peças que são utilizadas no fingerskate. A esta parte do seu trabalho, a artista responde que Os skaters que surfam em cima do solo áspero da cidade transformam o betão em ondas. Andar de skate desfaz a fronteira entre o espaço público e privado, porque torna os sítios intermédios e produtivos para movimentos. Estas esculturas produzem um flow parecido, oferecendo uma superfície lisa para um movimento imaginário.

Alexandra Ferreira nasceu no Estoril em Dezembro de 1972. Estudou Projecto  / Escultura na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha, com um ano de estudos em Barcelona. Dos seus trabalhos individuais, destacam-se Chaise longue  (2000), escultura no espaço público de Évora, e a exposição individual Mountains are for Masochists (2008) na Galeria Plumba no Porto, “Plataformas Imaginárias” (2018)  Évora, “Atrito” (2019) Lisboa.

As esculturas e os desenhos são inspirados em objetos da vida quotidiana que se transformam em reflexões sobre o aspeto material e imaterial da peça.