A Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, com o apoio da Associação de Desenvolvimento pela Cultura, está este fim-de-semana de visita aos jardins históricos de Elvas, Badajoz e Campo Maior.
No decorrer da visita à Quinta de São João, na estrada que liga Elvas a São Vicente, Teresa Anderson explicou-nos que “desde a fundação da associação, em 2003, que a mesma se dedica à salvaguarda e proteção dos jardins históricos de Portugal. Quando falamos dos jardins históricos de Portugal, olhamos para todos os elementos do nosso património, como os nossos santuários, quintas de recreio ou jardins botânicos, entre outros”.
A presidente da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos destaca a riqueza do património que Elvas tem, seja público ou privado: “as quintas no entorno de Elvas são um elemento muito singular na nossa história da arte paisagística em Portugal, uma vez que tem uma matriz com uma história militar muito interessante”.
Por outro lado, a responsável chama a atenção para o facto de grande parte deste património “não estar inventariado”.
Carlos Correia Dias, presidente da AIAR, marcou presença nesta visita e lamenta que os “elvenses tenham este património e não o conheçam. Depois temos as pessoas de fora que sabem que ele existe e pedem à AIAR para organizar estas visitas. Temos um Jardim Municipal que é dos mais antigos do país, um Jardim das Laranjeiras e da Quinta do Bispo que são peças únicas e temos uma série de património que muito reforçaria a classificação de Património Mundial”.
O programa contou com visitas à Quinta de Santo António, Quinta de São João, Jardim Público de Elvas e Jardim das Laranjeiras. No período da tarde, decorreu uma saída a Badajoz.
Amanhã, dia 21 de Novembro, a visita engloba o concelho de Campo Maior, nomeadamente o Jardim Visconde de Olivã.