Skip to content

Ensinar a viver depois do cancro da mama

“Viver depois do Cancro da Mama” é o mote da campanha promovida pela Sociedade Portuguesa de Senologia (SPS) ao longo de outubro, mês para a sensibilização do cancro de mama. A iniciativa tem como objetivo principal apoiar as sobreviventes da doença, abordar os cuidados a ter depois de ultrapassado o tratamento com intenção curativa ou mesmo durante o tratamento, assim como partilhar informação útil e relevante sobre como reaprender a viver depois deste diagnóstico.

A atriz Carla Andrino e locutora de rádio Joana Cruz, sobreviventes do cancro da mama, são as embaixadoras escolhidas para dar a cara pela nova campanha da SPS, contando as suas histórias na primeira pessoa, para inspirar as mulheres que viveram esta doença.

Ao longo do mês em que se assinala o Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático (13 de outubro), o Dia Mundial da Saúde da Mama (15 de outubro) e o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama (30 de outubro), as embaixadoras vão publicar, nas suas redes sociais, diversos conteúdos que pretendem mostrar como lidaram com a doença, como reaprenderam a viver depois do cancro, ao mesmo tempo que deixam uma mensagem de força e esperança para todas as sobreviventes do cancro da mama.

Os vários conteúdos e iniciativas realizadas no âmbito desta ação vão estar agregados na nova plataforma www.viverdepoisdocancrodamama.pt, dirigida em especial aos sobreviventes, às suas famílias e cuidadores, mas também às associações de doentes, à comunidade médica e ao público em geral. Esta plataforma estará organizada por diversas seções informativas, com destaque para uma secção dedicada a um conjunto de dicas e cuidados que as sobreviventes de Cancro da Mama têm que ter, nomeadamente no que diz respeito a quatro pilares fundamentais: nutrição, sexualidade, exercício físico e relaxamento.

“O cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados cerca de sete mil casos por ano e cerca de 1500 mulheres morrem devido a esta patologia. Estes números revelam a necessidade de trazer este tema para a agenda pública, pois é preciso existir uma maior consciencialização para a doença, para a necessidade de um diagnóstico mais precoce, e um melhor acompanhamento às sobreviventes da doença. É fundamental fazer com que o doente sobrevivente se sinta apoiado, tenha toda a informação necessária para restaurar a sua qualidade de vida e ultrapassar os desafios trazidos por esta doença e seu tratamento, bem como é essencial incentivar estas pessoas a viverem a vida ao máximo através de mensagens de força e esperança”, refere a vice-presidente da SPS, Gabriela Sousa.

No âmbito da campanha, vai também realizar-se um webinar, com o tema “Viver depois do cancro da mama”, que conta com a participação da vice-presidente da SPS, profissionais de diferentes áreas em debate (nutrição, exercício físico, sexualidade e relaxamento), uma das embaixadoras da campanha, uma sobrevivente do cancro da mama e um familiar de uma sobrevivente. A sessão realiza-se a 26 de outubro, às 18.30 horas, e está integrada no pré-programa do XI Congresso Nacional de Senologia www.congressonacionalsenologia.pt, que se realiza nos dias 29 e 30 de outubro, em formato híbrido, com o tema “Cancro da Mama no novo milénio: Ciência e Decisão” e que decorre em simultâneo com a campanha de sensibilização.

Compartilhe este artigo: