A grande vencedora da noite eleitoral foi a Democracia. Muitas foram as surpresas pelo País fora. Em Elvas, Rondão Almeida fez história com a eleição para presidente através de um Movimento Civico e deixa Nuno Mocinha sem a cadeira de presidente. Voltamos a ter minoria num elenco, o que já não acontecia desde a eleição de 1982, com Aníbal Franco pela APU (hoje CDU). Embora Rondão possa captar algum dos quatro eleitos, passando a ter maioria…
Ontem, hoje e amanhã haverá muitas teorias sobre a derrota de Mocinha e os segredos da vitória de Rondão, certo é que nunca há só uma razão para mudar e que os elvenses escolheram a mudança. Também parece certo que o presidente derrotado não tomará posse como vereador. Veremos se assim será.
Paula Calado foi eleita vereadora e o CHEGA teve mil votos que não chegaram para um eleito.
A agenda para quatro anos é variada, desde logo o combate à desertificação do concelho; aumento da zona industrial e novas zonas indústrias de menor dimensão nas freguesias; recuperação da habitação degradada e atração de jovens para o centro histórico; reorganização dos serviços municipais; manutenção e aumento de valência do Hospital de Elvas; incentivar o Turismo e promover Elvas Património da Humanidade…
Muito havia para dizer, mas sem dúvida que o sistema que adoptamos venceu as eleições: foi a vitória da democracia, quem manda são os eleitores que votam e nada está garantido na vida.
Parabéns aos vencedores e honra aos vencidos, viva Elvas!
Um elogio mais do que merecido aos grandes profissionais da Rádio ELVAS, grande trabalho, muuuuuito obrigado.
António Ferreira Góis
Diretor da Rádio ELVAS