PSP nas escolas sensibiliza crianças para cuidados na estrada

É com o objetivo de mostrar que “a polícia é amiga” que os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), afetos ao programa “Escola Segura”, estão a percorrer as escolas do concelho de Elvas, com pequenas ações de sensibilização sobre temas de segurança rodoviária, junto das turmas de 1º e 2º anos.

A Rádio ELVAS acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 23 de setembro, uma destas ações, com uma turma de 1º ano, da Escola Básica do 1º Ciclo de Santa Luzia, sendo que o agente Paulo Restolho recorda que, nos últimos dois anos, a PSP esteve mais afastada das escolas, tendo em conta a pandemia. Agora, fazem por se apresentar a estas crianças, sensibilizando-as, entre outros, para os cuidados a ter na estrada.

Depois de apresentarem “As Histórias do Falco”, que incluem diversos temas, os agentes da PSP esclarecem as dúvidas as crianças.  “São nove histórias, que têm uma mascote, o Falco, em que ele conta histórias sobre temas como o bullying, a autoproteção e a segurança rodoviária. Depois, falamos um pouco com os miúdos sobre o tema que estivemos a abordar e esclarecemos dúvidas que eles tenham”, explica Paulo Restolho.

Acabar com o estereótipo de que “a polícia é má”, mas sim amiga, acaba por ser um dos objetivos destas iniciativas, adianta o agente da PSP de Elvas, assegurando que o feedback, no final de cada uma destas sessões, é sempre “excelente”. “Os jovens já gostam mais do polícia, eles juntam-se a nós, brincam connosco”, acrescenta.

A professora de uma das turmas que esteve hoje a participar nesta iniciativa da Escola Segura, Ana Paula Crespo, assegura que nunca é demais falar sobre segurança rodoviária e que as crianças acabam por estar sempre motivadas para estas sessões. “Qualquer pessoa que venha de fora consegue sempre melhor que nós, que estamos cá todos os dias, a atenção deles e falar de segurança rodoviária, nunca é demais, com os perigos que há nas estradas”, garante. Os polícias, dez ainda a professora, já com uma longa carreira, já não são encarados pelas crianças com um “bicho papão”, como antigamente.

Nesta ação, para além do agente Paulo Restolho, esteve ainda o agente Rui Enes.