A CDU dedicou esta manhã de quarta-feira, dia 22, a sua campanha ao contacto com a população, em vários Bairros da Freguesia de Assunção Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
No entanto, também hoje decorre uma tertúlia, às 18 horas, no castelo da cidade sobre ambiente e mobilidade, sendo estas também duas apostas do partido. José Brinquete, candidato à Câmara de Elvas refere que “uma das apostas do partido, do ponto de vista ferroviário, é a modernização da Linha de Leste, Elvas-Lisboa, porque se um elvense quiser ir a Lisboa só tem um comboio por dia e tem que vir no dia seguinte, o que obriga a que alguém que use este transporte ferroviário, tenha que pernoitar em Lisboa, por isso defendemos esta modernização ao nível de carruagens, material circundante, estações, eletrificação e horários adequados às pessoas, porque os transportes de passageiros foram feitos para as pessoas”.
José Brinquete realça ainda que “as cidades servem para as pessoas que nelas habitam”. Por isso, “também ao nível da mobilidade, e na cidade, é necessário uma maior mobilidade, que só possível com um novo ordenamento da mobilidade, com transportes que se adequem a esses espaços e por todo o concelho também, interfreguesias e das freguesias para a cidade, e fora do período escolar, porque é muito difícil ter transportes com condições e horas adequados e inter concelhos, porque para ir para Évora ou Portalegre também há dificuldades, quer pela oferta disponível quer pelos respetivos horários”.
“Para que servem as cidades, aldeias e vila?” Questiona o candidato, respondendo de seguida que “servem para as pessoas que nela habitam e as pessoas exigem soluções e nós temos soluções, para responder aos problemas que elas enfrentam neste momento”.
Manuela Cunha, dirigente do partido ecologista “Os Verdes” é convidada nesta tertúlia e enaltece o facto de o partido ter lutado para que Elvas voltasse a ter comboio, considerando este meio de transporte muito importante, também pelo facto de contribuir para uma menor poluição. “Elvas perdeu desde 10% da sua população, que é muita gente, que fugiram do concelho, porque não tinham aqui condições, outra questão é o facto de, em Elvas até há quatro anos não haver comboio de passageiros, e este só regressou graças à pressão e luta travada pelo Partido Ecologista os Verdes, por isso este transporte, que não serve, ainda, bem os elvenses, foi tirado a ferros para regressar, porque os autarcas que estavam no poder não lutou pelo direito da sua população”. Também destaca o facto de atravessarmos um período de alterações climáticas, pelo que “o transporte coletivo e ferroviário é a melhor resposta e um dos contributos fundamentais, para combater as emissões de dióxido de carbono que geram as alterações climáticas”, adianta Manuela Cunha.