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CoLAB de Elvas já tem duas embaixadoras do My Green Lab

Cláudia Almeida Silva (na foto), investigadora do InnovPlantProtect (InPP), é a nova Embaixadora do My Green Lab no laboratório colaborativo (CoLAB) com sede em Elvas. Mestre em Engenharia Biomédica, junta-se assim a Cátia Patrício, também investigadora do InPP e Embaixadora do My Green Lab, uma organização sem fins lucrativos que fomenta a sustentabilidade na ciência.

Esta certificação em práticas laboratoriais mais sustentáveis foi atribuída no final de uma formação específica através da qual a investigadora aprendeu “atitudes que contribuem para reduzir resíduos e custos, e tornar o laboratório cada vez mais ecológico”, explica Cláudia Almeida Silva.

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Preocupada com os impactos devastadores das alterações climáticas, a investigadora de 24 anos acrescenta: “Precisamos de ser mais sustentáveis, precisamos de ter noção de que o que fazemos no laboratório contribui para essas mesmas alterações. Precisamos de ter noção de que há certas atitudes que podemos mudar, que diminuem a nossa pegada ecológica.”

Enquanto Embaixadora, Cláudia não só representa o My Green Lab, como recolhe e partilha informação que promova o conhecimento dos colegas no InPP sobre sustentabilidade e ações concretas que possam tornar o CoLAB mais sustentável. “Para mim, é um passo na direção correta; é um passo na direção de proteger a vida do nosso planeta e significa que, aos poucos e poucos, vamos, em conjunto, melhorar as nossas condições de vida”, sublinha a investigadora.

As unidades de Investigação & Desenvolvimento são, em qualquer indústria, das que mais recursos e energia consomem. Ser sustentável faz parte da missão do InPP e Cláudia Almeida Silva vê-se como “mais uma alavanca no sentido de tornar o CoLAB mais verde, mais eficiente, mais consciente e mais amigo do ambiente”. A certificação do My Green Lab representa também a aposta do InPP na formação contínua dos seus recursos humanos e na melhoria dos processos de trabalho.

Um laboratório sustentável minimiza a quantidade de resíduos produzida (como plástico e papel de embalagens) e o uso excessivo de reagentes, otimiza processos químicos para evitar a produção de produtos secundários, separa solventes orgânicos por classe para reciclagem e procura poupar nos custos fixos da organização (como eletricidade e água).

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