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Proibir plástico “é mais uma despesa a juntar às que já temos”

Desde ontem, dia 1 de julho, é proibida a utilização de palhinhas, copos, pratos ou talheres de plástico não reutilizável, no setor da restauração.

Gonçalo Roxo (na foto), da geladaria Nham Nham, na Rua da Carreira, em Elvas, refere que “é mais uma despesa que o setor da restauração vai ter que enfrentar quando há produtos que não apresentam ainda alternativas ao plástico. Por exemplo, nós somos obrigados e ter palhinhas revestidas. No entanto, não há alternativas ao plástico nestes moldes. Não há palhinhas de bambu com o devido revestimento. Ou seja, ou somos multados por usar plástico ou por ter palhinhas de bambu sem revestimento”.

No que diz respeito ao take away, Gonçalo Roxo garante que “vão tentar encontrar uma solução legal, como as caixas de cartão ou bambu. O problema é que quando reabrimos, em abril, abastecemos o stock que agora vai ficar desperdiçado”.

O responsável assume que “é verdade que o Estado nos deu algum tempo para preparar esta alteração. No entanto, com tudo o que temos passado com a pandemia não acredito que alguém se tenha lembrado desta situação”.

O decreto-lei que proíbe a venda de vários produtos de plástico de uso único, como cotonetes, palhinhas e pratos em toda a União Europeia entrou ontem em vigor.

A nova legislação relativa ao uso de utensílios de plástico, aprovada pelo Parlamento Europeu, tem como objetivo reduzir o consumo de produtos de plástico de utilização única na União Europeia até 2026, de modo a combater a poluição gerada pelo plástico.

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