De acordo com a edição deste ano do Recenseamento Agrícola, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, o Alentejo é a região mais representativa em termos de área cultivável para produção biológica, concentrando dois terços do total das cerca de quatro mil explorações agrícolas existentes em Portugal.

Este número corresponde a um aumento de 214% face ao último recenseamento que se realizou em 2009. O crescimento deve-se à procura cada vez maior deste tipo de alimentos bem como à aposta das cadeias de distribuição neste nicho de mercado.

No total, Portugal conta com 210 mil hectares de área certificada para a produção biológica, o que representa 5,3% da superfície agrícola em Portugal, sendo quase 70% reservada para pastagem.

A Associação Juvenil ARKUS representou Elvas numa atividade que decorreu, durante o dia de ontem, 25 de abril, em Badajoz, no âmbito do projeto EUROBEC, a Eurocidade Badajoz Elvas Campo Maior.

Neste evento, no qual foram sempre seguidas as instruções das entidades sanitárias, estiveram presentes portugueses e espanhóis, permitindo assim o conhecimento e o intercâmbio gastronómico e cultural.

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A atividade começou com uma visita guiada ao Forte de San Cristobal e prosseguiu com um colóquio de gastronomia tradicional a cargo do chef Javier García Guerra. Para terminar, realizou-se uma degustação de produtos gastronómicos espanhóis e ainda tempo para um momento musical, no qual alguns elementos portugueses, do Grupo das Roncas d’Elvas, cantaram e encantaram os demais.

A ARKUS esteve em representação de Elvas, numa parceria que se torna relevante no que diz respeito às trocas culturais e educacionais.

Elvas também será a anfitriã de mais uma atividade inserida neste projeto e a ARKUS será a sua representante e dará a conhecer a cidade raiana aos espanhóis.

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O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 19 a 25 de abril, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, registando-se uma detenção por crime de dano.

No que diz respeito ao trânsito, foram detetadas 128 infrações das quais se destacam 76 por excesso de velocidade, 11 por falta de inspeção periódica obrigatória, quatro por falta de seguro e duas por uso de telemóvel no exercício da condução.

Ocorreram 18 acidentes de viação, dos quais resultaram quatro feridos leves.

A GNR efetuou sete autos de contraordenação relativo à proteção da natureza e do ambiente e 131 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 366 idosos; 128 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 319 pessoas da comunidade escolar e 94 no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 196 comerciantes.

O concelho de Elvas regista, esta segunda-feira, dia 26, a recuperação de duas pessoas.

Este é mais um dia sem novos casos, o que se verifica há 17 dias seguidos, desde o passado 10 de abril.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1367 casos de infeção, sendo que se encontra apenas um caso ativo, 1338 foram dados como recuperados e 28 pessoas morreram.

Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, reuniu, esta segunda-feira, 26 de abril, com o Conselho Municipal da Juventude, para apresentar e discutir, com seis jovens elvenses, algumas das medidas que o município disponibiliza e que vai colocar em prática, a curto e médio prazo, com vista a apoiar esta faixa da população.

Neste Conselho Municipal da Juventude, que acontece pela ocasião do sexto aniversário do cartão SmartJovem, foi decidido, de acordo com Mocinha, que não haverá lugar, este ano, ao programa de curta duração de Ocupação Municipal Temporária de Tempos Livres (OMTL) de jovens de curta duração. “São cerca de 500 os jovens que se inscrevem e não estão criadas as condições para que a Câmara Municipal possa levar por diante esta sua ação”, justificou o autarca, no final dos trabalhos, em encontro com a comunicação social.

Entre as medidas aprovadas, há propostas para áreas como o emprego, a habitação, a arte, a participação política e o desporto.

Através do programa “Elvas Emprega-te”, será criada uma plataforma digital com duas possibilidades para os jovens: procurar vagas de emprego ou estágios profissionais em empresas em Elvas. Esta plataforma será desenvolvida em parceria com o Centro de Emprego e a Associação Empresarial de Elvas. “Às vezes, é difícil aproximar quem anda à procura de um estágio de quem tem um estágio para oferecer”, lembra Mocinha.

Fomentar o arrendamento jovem é outro dos objetivos do Município de Elvas, através da reabilitação de prédios no centro histórico e novas habitações, destinados a jovens. Deste modo, iria ser criado um espaço para incentivar jovens casais a constituir família na cidade, mantendo a dinâmica familiar no centro histórico.

Ao nível do desporto, pretende-se a criação do Dia do Desporto, ou seja, periodicamente será organizado um dia dedicado a uma modalidade diferente, destinado a todos os interessados, de todas as idades. O objetivo será fomentar as boas práticas desportivas e bem-estar físico e mental.

Pretende-se ainda “criar condições para o voluntariado jovem”, avança Mocinha, através do programa “Voluntaria-te”, que procura, acima de tudo, “aproximar vontades e necessidades”. “Aquilo que se pretende é aproximar quem necessita de voluntários e quem quer ser voluntário”, diz ainda o autarca.

Será ainda criado o programa “Jovem Autarca”, que dará oportunidade aos mais novos de assumir uma participação ativa nas decisões políticas do concelho. Este é um projeto que pretende potenciar comportamentos de cidadania, valorizar as opiniões dos jovens, suas ideias e perspetivas para o futuro. Através deste projeto, é simulado todo o processo de candidatura a uma autarquia, até à eleição e tarefas do dia-a-dia de um autarca. “Por outro lado, também foi incentivada a juventude a participar no Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, ou seja, no fundo, podendo concorrer, dar ideias e por os seus projetos a concurso”, adianta Mocinha.

Ao nível da cultura, os jovens de Elvas vão poder passar a ser embaixadores do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, sendo ainda incentivados, pelo município, a promover a arte pública.

Integraram este Conselho Municipal da Juventude de Elvas seis jovens que, de alguma maneira, se têm vindo a distinguir, em áreas tão diversas, como a económica ou cultural. São eles: Ana Belchior, Isabel Carvalho, Max Pinheiro, António Magro, Jorge Reis e Vlad.

Nas últimas 24 horas, Portugal não registou mortes devido à pandemia, sendo que foram identificados 196 novos casos de infeção. Há 267 dias, desde 2 de agosto do ano passado, não havia um dia sem óbitos devido a esta doença.

De ontem para hoje, 326 pessoas recuperam da doença. O número de casos ativos é de 24.662, menos 130 do que ontem.

Dos 196 casos ativos, três quartos (75%) ocorreram em três regiões: 84 (43%) no Norte, 40 (20%) em Lisboa e Vale do Tejo e 24 (12%) nos Açores. Esta segunda-feira, 26 de abril, 365 doentes estão internados (mais 17 do que ontem), dos quais 91 (-7) em unidades de cuidados intensivos (menos sete que ontem).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 16.965 mortes, 834.638 casos de infeção e 793.011 doentes recuperados, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, em Portugal, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 220 casos na segunda-feira dia 19; 424 casos na terça 20 de abril; 610 casos na quarta-feira 21 de abril; 636 casos na quinta 22 de abril; 506 casos na sexta-feira 23 de abril; 567 casos no sábado 24 de abril; 478 casos no domingo 25 de abril; e 196 casos na segunda-feira 26 de abril.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

A região Alentejo regista hoje, segunda-feira, dia 26, mais quatro casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.

Desde o início da pandemia, a região conta com 29 726 infetados e 970 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: nove casos na segunda-feira 19 de abril; 41 casos na terça 20 de abril; 16 casos na quarta-feira 21 de abril; 30 casos na quinta 22 de abril; sete casos na sexta-feira 23 de abril; nove casos no sábado 24 de abril; 51 casos no domingo 25 de abril; e quatro casos na segunda-feira 26 de abril.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

O público espanhol tem vindo, ao longo dos últimos anos, a conhecer Alandroal, sobretudo devido à sua gastronomia, traduzindo-se numa “faixa importante dos visitantes” do concelho, situação que, por esta altura, devido ao encerramento de fronteiras, não é uma realidade.

Apesar de ainda não estarem a funcionar na totalidade, uma vez que Alandroal não avançou para a terceira fase de desconfinamento, os restaurantes do concelho esperam, de acordo com o presidente da Câmara, João Grilo, que quando puderem reabrir a cem por cento, possam já contar com o público espanhol.

“Eu entendo que, durante muito tempo, se justificou esta medida (do encerramento de fronteiras), atendendo à situação pandémica, quer em Portugal, quer em Espanha, mas a situação tem evoluído positivamente, dos dois lados, e à medida que avança o desconfinamento também se torna mais difícil perceber por que é que esta condicionante se mantém”, alega João Grilo.

O autarca adianta que gostaria de ver acontecer a reabertura de fronteiras o quanto antes, para que “as pessoas possam começar a circular”, até porque “o risco (de contágio) está muito mais baixo”. “Temos todos, de alguma forma, tentar compensar as restrições e contribuir para a manutenção da atividade económica”, diz ainda.

João Grilo confessa que espera que o assunto “esteja já a ser seriamente ponderado”, para que possa ser colocado no terreno, “o mais brevemente possível, face à realidade que se vive este momento e à necessidade que há de possibilitar às pessoas que circulem entre os dois lados”.

De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, o concelho de Campo Maior não registou alterações da situação epidemiológica no que à Covid-19 diz respeito.

Esta segunda-feira, dia 26, Campo Maior não regista casos ativos, sendo que dos 641 casos confirmados, 630 já recuperaram e 11 pessoas perderam a vida.

Desde o final de janeiro, as fronteiras terrestres com Espanha encontram-se fechadas, sendo poucas as exceções previstas para que se possa transpor essa barreira entre os dois países. Em situação difícil, acabou por ficar toda uma economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Arronches.

As pessoas, sobretudo da freguesia de Esperança, “fazem vida de um lado de lá e de cá e esta situação veio trazer grandes transtornos”, comenta a presidente da Câmara de Arronches, Fermelinda Carvalho, que não esconde que, inicialmente, concordou com o encerramento de fronteiras, tendo em conta o medo e o desconhecimento que existia em torno do vírus da Covid-19. “Mais tarde, percebi que não é por aí, não é isso que faz aumentar ou diminuir os casos”, alega.

Agora, Fermelinda Carvalho assegura que não faz sentido que as fronteiras se mantenham encerradas, mensagem que já foi transmitida ao ministro da tutela. “Há toda uma economia que é importante que funcione, nestas zonas raianas, mas essa economia foi travada por este encerramento de fronteiras”, acrescenta. A autarca lembra ainda os transtornos provocados por esta situação a quem trabalha do outro lado da fronteira, tendo apenas o Caia como passagem autorizada. “Nesta fase, já se justificava a abertura das fronteiras terrestres com Espanha”, assegura.

Fermelinda Carvalho lembra ainda que a economia nesta região é “bastante frágil”. “A restauração, felizmente, já está aberta, e já se provou que não é aí que os contágios acontecem. Nós somos um território com muito poucas pessoas e as pessoas aqui não andam, aos milhares, no mesmo local, pelo que eu acho que as coisas podem funcionar com os devidos cuidados”, garante a autarca.

A presidente do Município de Arronches recorda também que, por esta altura, são permitidas poucas pessoas nos restaurantes, quando em supermercados e outras superfícies comerciais podem estar, em simultâneo, “às centenas”. Os apoios do Governo às empresas, diz ainda, são “muito fracos”, situações que, conjugadas, empobrecem ainda mais este território.

Desde o final de janeiro que as fronteiras terrestres com Espanha se encontram fechadas, sendo poucas as exceções previstas para que se possa transpor essa barreira entre os dois países. Em situação difícil, acabou por ficar toda uma economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Campo Maior.

Por mais que redução de casos de Covid-19, nos últimos tempos, tanto em Campo Maior, como Elvas, assim como na Estremadura espanhola, assegura o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, pudesse “indiciar a reabertura das fronteiras”, o autarca considera que essa mesma reabertura poderá vir a traduzir-se “num aumento de casos num futuro próximo”. O município, adianta, não tem outra solução se não acatar as diretrizes da Direção-Geral da Saúde e do Governo.

“Compreendo que o comércio local possa estar a sofrer algum revés, o que é normal, porque a vinda a espanhóis a Campo Maior, como de campomaiorenses a Badajoz, também dinamiza a economia, tanto de um lado como do outro”, assegura Muacho, que se diz expectante que as fronteiras possam abrir “a breve trecho”.

A restauração de Campo Maior, sente o presidente da câmara, será o setor mais afetado por este encerramento forçado de fronteiras, e com a consequente redução de clientes, até porque os “espanhóis gostam da gastronomia alentejana”.

“A situação sanitária prevalece sobre a situação económica, é o que existe, de momento, e temos de aceitar”, diz ainda João Muacho, assegurando que, assim que as fronteiras possam abrir, o Município de Campo Maior está disponível para retirar, de imediato, as barreiras que impedem a passagem na fronteira do Retiro.

Apesar dos esforços que o Município de Campo Maior, à semelhança de outros, tem feito, para que as fronteiras possam reabrir, o quanto antes, João Muacho tem reunido com os presidentes das autarquias de Elvas e Bajadoz, a verdade é que, ainda na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, afastou o levantamento para breve das restrições de circulação nas fronteiras terrestres, garantindo que essa decisão será tomada apenas quando os Governos de Portugal e Espanha concluírem estarem reunidas as condições de segurança.

O mercado quinzenal no Parque da Piedade, em Elvas, volta a realizar-se esta segunda-feira, dia 26.

Esta atividade decorre de acordo com a legislação em vigor e respeita todas as regras de segurança.