Governo dá 100 mil cheques a famílias em pobreza energética

O Governo tenciona dar 100 mil cheques às famílias em situação de pobreza energética, de acordo com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), colocado em consulta pública na terça-feira.

A pobreza energética define-se pela “incapacidade de atingir conforto térmico numa habitação, através do adequado aquecimento ou arrefecimento, por motivos económicos. A intenção do Governo é reverter esta situação com soluções amigas do ambiente”.

O objetivo é melhorar o conforto energético, de acordo com o PRR, no qual o Governo prevê “atribuir 100 mil cheques para apoiar soluções energéticas eficientes a famílias em situação de pobreza energética”. Não estão, porém, definidos os termos e as condições de acesso.

O documento acrescenta apenas que avançarão “ações para o combate à pobreza energética, mediante a redução dos encargos com a energia e restantes consumos e a prestação do devido apoio aos agregados familiares mais vulneráveis na renovação energética das respetivas habitações por via, entre outras medidas, da disponibilização de mecanismos de financiamento e benefícios fiscais”.

O PRR de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da Covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

A estratégia de combate à pobreza energética será apresentada até final de março.

Município de Montemor beneficia estrada de Lavre a Ciborro

Já se encontra a decorrer no terreno a empreitada de beneficiação do lanço da estrada municipal (EM) 507, entre Lavre e Ciborro, no concelho de Montemor-o-Novo. A obra contempla trabalhos de terraplenagens, pavimentação e a melhoria geral das condições de drenagem, sinalização e segurança.

Adjudicada por 1,9 milhões de euros à empresa Construções Pragosa, S.A., a beneficiação do lanço da EM 507, entre Lavre e Ciborro, que faz a ligação entre a EN-114 e a EN-2, vai incidir numa extensão total de cerca de 14 quilómetros, no concelho de Montemor-o-Novo.

Alandroal com mais quatro recuperados da covid-19

O concelho de Alandroal regista esta sexta-feira, dia 19, mais quatro recuperações da Covid-19, num total de 285 pessoas que já recuperaram da doença.

Encontram-se, agora, ativos nove casos de infeção, dos 297 registados, desde o início da pandemia.

Vítimas da Covid-19, já morreram três pessoas, em Alandroal.

Vila Viçosa com mais dois recuperados da Covid-19

O concelho de Vila Viçosa regista esta sexta-feira, dia 19, mais duas recuperações da covid-19, num total de 421 pessoas que já recuperaram da doença.

Estão agora 20 casos ativos, dos 452 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Vila Viçosa, já morreram 11 pessoas.

Estremadura espanhola regista mais 59 casos Covid e três óbitos

A Estremadura espanhola regista esta sexta-feira, dia 19, mais 59 casos positivos de Covid-19 e três óbitos.

Nos hospitais da região, estão, atualmente, internadas 186 pessoas, 40 nos Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas, 459 doentes foram dados como recuperados, num total de 65.248 altas.

Desde o início da pandemia, na Estremadura espanhola, já morreram 1.673 pessoas.

Elvas com mais um caso Covid e 8 recuperados

O concelho de Elvas regista, esta sexta-feira, dia 19, mais um caso de infeção por covid-19 e também mais oito pessoas recuperaram da doença.

Há, agora, 32 casos ativos, dos 1310 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Elvas, já recuperaram 1251 pessoas e morreram 27.

João Oliveira identifica necessidades de duas instituições em Montemor

O deputado do PCP, João Oliveira, esteve esta manhã de sexta-feira, dia 19, reunido com a direção do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo, e de seguida com o Conselho de Administração da Cercimor.

No final das reuniões, o deputado João Oliveira referiu que estas permitiram “identificar um conjunto de necessidades das duas instituições, nomeadamente no que ao impacto da pandemia diz respeito”.

No agrupamento de Escolas foram abordados “problemas momentâneos, mas também medidas que são necessárias adotar, para que existam boas condições para o regresso ao ensino presencial, não só para recuperar aprendizagens, que foram prejudicadas, por força do confinamento, mas também com a perspetiva de resolver, no futuro, alguns problemas identificados”.

Para João Oliveira, esta questão irá exigir medidas, do ponto de vista de investimento, a começar pelo próprio edifício que necessita de intervenção de urgência por parte da Parque Escolar, na ultrapassagem de problemas de infiltrações de água e da degradação do mesmo, mas também a contratação de mais recursos humanos, como assistentes operacionais, professores, e ainda o reforço destes recursos humanos, para um trabalho mais individualizado com os alunos, para fazer face aos constrangimentos do confinamento”, pelo que o deputado procura, no plano da intervenção do partido, na Assembleia da República “que isso possa ser considerado”.

Relativamente à Cercimor, João Oliveira destaca que “deve haver uma intervenção imediata, relacionada com a necessidade de apoios, e maior capacidade de resposta, por parte da Segurança Social, para que garantam à instituição a capacidade de aquisição de equipamentos de proteção individual, porque estas aquisições acarretam mais custos para as instituições, e podem gerar maiores dificuldades, do ponto de vista financeiro”.

Outra das áreas que devem ter estabilidade nas condições em que a Cercimor desenvolve a sua atividade profissional é “a formação profissional, com a capacidade de dar um quadro de futuro relativamente aso apoios e financiamento, nesta atividade e capacidade de acolher pessoas com deficiência, para formação em condições de estabilidade e não de instabilidade em relação ao financiamento”.

João Oliveira também destacou o “investimento para um novo centro de atividades ocupacionais e a resposta, está prevista para março, por parte da segurança social, relativamente ao financiamento por via do programa “Pares”, e que poderia dar outra perspetiva de futuro, mais tranquilizadora, para que a Cercimor continue a dar apoio ás pessoas com deficiência

João Oliveira que esteve esta manhã reunido com a direção do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo e com o conselho da Cercimor, no âmbito da sua visita ao distrito de Évora.

Serviços municipais limpam envolvente ao Padrão da Batalha

Depois de um alerta feito à Câmara Municipal de Elvas, para a situação de poluição, junto ao Padrão da Batalha das Linhas de Elvas, os serviços municipais, procederam, no passado dia 14, à sua limpeza.

O Município apela a todos os elvenses para que colaborem na conservação e na preservação do nosso património. Sempre que verifiquem uma situação idêntica, devem contactar a Câmara Municipal por telefone 268 639 740, ou através da aplicação móvel App Município de Elvas, disponível gratuitamente.

“O contributo de todos é essencial para que possamos preservar a nossa história e o nosso património”, refere o município.

Percurso turístico inclusivo ganha forma em Évora

O projeto “Évora Turismo para Todos” teve início em dezembro de 2020 e visa a criação de um percurso turístico inclusivo, no qual estão englobadas a maioria das atrações e alojamentos turísticos do Centro Histórico da cidade.

“Tornar a circulação mais confortável para os munícipes e para quem nos visita, em especial para pessoas idosas ou de mobilidade condicionada, através do nivelamento de passeios e de passadeiras de peões” é o principal objetivo deste projeto.

O percurso a intervencionar tem início nas Portas da Lagoa e desenvolve-se pela Rua Cândido dos Reis, Largo Luís de Camões, Rua do Menino Jesus, Rua do Colégio, Rua do Conde da Serra da Tourega, Portas de Moura, Rua e Largo da Misericórdia, Largo Álvaro Velho, Rua Miguel Bombarda, Rua da República, Praça do Giraldo, Rua 5 de Outubro, Largo do Marquês de Marialva e Praça do Giraldo, fechando o círculo novamente pela Rua João de Deus e Rua Cândido dos Reis.

A Câmara Municipal de Évora “apela à melhor compreensão dos munícipes para eventuais constrangimentos à circulação automóvel que, pontualmente, se possam verificar”.

Câmara de Portalegre apoia o comércio local

A Câmara de Portalegre está a promover uma segunda campanha de apoio ao comércio local, como forma de contribuir e de apoiar igualmente quer os estabelecimentos do comércio local, quer os de restauração e bebidas.

Assim, até 5 de abril, os clientes que fizerem compras no valor, igual ou superior, de dez euros, nos estabelecimentos de restauração e bebidas aderentes, receberão um cupão, que depois irá a sorteio, para poder ser transformado num voucher de 25 euros, que poderá ser gasto nos estabelecimentos de comércio local aderentes, até dia 30 de setembro.

Depois do sucesso da primeira campanha, que decorreu entre 1 de dezembro e 1 de janeiro, e que contou com a adesão de cerca de 125 estabelecimentos de comércio local, de restauração e bebidas, e com uma forte participação dos portalegrenses, foram a sorteio no dia 15 de janeiro mais de 50.000 cupões, em resultado de compras efetuadas no comércio local.

Desses mais de 50.000 cupões, foram sorteados 600 que foram transformados em vouchers no valor de 25 euros cada, que poderão ser usufruídos pelos vencedores até 30 de junho, nos estabelecimentos de restauração e bebida aderentes, que se encontram devidamente identificados, com um dístico referente à campanha.

Tal como a campanha inicial, a iniciativa “Compro e Ganho no Comércio Local II” tem como objetivo o reforço da necessidade de dinamizar e revitalizar a economia local, num contexto de recuperação das dificuldades decorrentes da pandemia Covid-19, incentivando os portalegrenses a fazer as suas compras no comércio de proximidade do concelho, num investimento total de 15 mil euros, o mesmo valor da primeira campanha.

Mercado de Montemor regressa “de cara lavada”

O Mercado Municipal de Montemor-o-Novo, “agora de cara lavada e bem engalanado, espera a sua visita para as suas compras”, anuncia o Município montemorense.
O Mercado regressou ao seu local de sempre, no coração da cidade, no Largo Bento de Jesus Caraça, mesmo em frente ao quartel dos Bombeiros Voluntários.
Este equipamento funciona de terça a sexta-feira, das 8 às 14 horas, e aos sábados, das 7 às 13 horas, cumprindo as normas da Direção-Geral da Saúde, com a entrada de pessoas sujeita a uma lotação máxima. O espaço encerra aos domingos e segundas-feiras
“O Mercado Municipal foi e será um local incontornável a ser visitado por todos”, divulga a Câmara de Montemor. Aproveite e visite a exposição “10 Freguesias Montemor-o-Novo – O berço das comunidades locais”, que se encontra patente neste local público.

Arronches com mais um recuperado da Covid-19

O concelho de Arronches regista, esta sexta-feira, dia 19, mais uma recuperação da covid-19, num total de 147 pessoas que já recuperaram da doença.

Estão agora ativos 33 casos positivos, dos 184 registado, desde o início da pandemia.

Vítimas da Covid-19, em Arronches, morreram quatro pessoas.

José Calixto: Circuito Hidráulico é fundamental para Reguengos

Quatro novos projetos de regadio foram aprovados pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no valor de 50 milhões de euros e integrados no Programa Nacional de Regadios.

O circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e o respetivo bloco de rega, que integrará o perímetro do Alqueva, é um desses projetos. José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, considera que este “é um projeto fundamental e estruturante para o futuro do concelho, que vem criar condições de produtividade e criação de oportunidades das culturas agrícolas, que podem diversificar a promoção do território, mesmo em concelhos limítrofes”.

Esta é uma infraestrutura fundamental para que, “no concelho de Redondo possa ter outras condições na Barragem da Vigia, uma vez que haverá condutas até essa barragem para injetar outros caudais, para que, em termos hidráulicos, seja criada viabilidade para uma barragem que tem estado com as suas reservas completamente esgotadas”.

Este projeto, para José Calixto torna-se importante também pelo “futuro da agricultura”, assumindo preocupações “com as alterações climáticas e da quantidade de água disponível para a agricultura, existindo muitas culturas dependentes dessa água”.

O Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e o respetivo bloco de rega, que integrará o perímetro do Alqueva, é um de quatro projetos de regadio aprovados pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no valor de 50 milhões de euros.

Obra da sede da Banda 14 de Janeiro a bom ritmo

A obra de recuperação total, do edifício onde se encontra instalada a sede da Banda 14 de Janeiro, em Elvas, prossegue em bom ritmo. Os trabalhos foram acompanhados, no passado dia 16, pelo presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha e Cláudio Carapuça, respetivamente, acompanhados por técnicos da autarquia, que visitaram a obra.

Uma vez concluída esta obra, a Banda 14 de Janeiro vai poder utilizar umas instalações muito mais adequadas ao trabalho cultural e social que a associação cumpre há 66 anos.

Por outro lado, é de ter em conta que esta coletividade, em especial para os residentes da zona baixa do centro histórico da cidade, tem um papel muito importante em termos de convívio e ocupação de tempos livres. A partir do momento em que a obra esteja concluída, que se prevê para setembro deste ano, este desempenho ganha outra vitalidade.

A remodelação completa do prédio da Rua Sá da Bandeira, que antes acolheu a maternidade da cidade, representa um investimento de 432 mil euros, com 85% desta verba proveniente de verbas do Programa Operacional do Alentejo, gerido pela CCDR Alentejo.

Portalegre sem novos casos de Covid-19

O concelho de Portalegre não regista esta sexta-feira, dia 19, novos casos de infeção por Covid-19, nem recuperações da doença.

Em Portalegre, dos 949 casos registados, desde o início da pandemia, 24 estão ativos e 878 já foram dados como recuperados.

Vítimas do novo coronavírus, morreram 47 pessoas, neste concelho.

Campo Maior tem mais um óbito, um caso e duas altas

O concelho de Campo Maior regista, esta sexta-feira, dia 19, mais uma vítima mortal por Covid-19, num total de 11 pessoas que já faleceram devido à doença.

Nas últimas 24 horas, registou-se também mais um caso de infeção e duas recuperações.

Dos 633 casos confirmados, em Campo Maior, desde o início da pandemia, sete estão ativos e 615 já foram dados como recuperados.

Mais de 90 doentes Covid no apoio ao hospital de Évora

A estrutura municipal de apoio ao Hospital do Espírito Santo de Évora já recebeu mais de 90 doentes com Covid-19.

A funcionar desde o dia 9 de janeiro, esta estrutura, que surge para evitar, sobretudo, a rotura do hospital, tem dado resposta a doentes de todos os concelhos de Évora, que na sua maioria já recuperou, segundo o presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá.

Esta estrutura, que fica situada na zona industrial da Horta das Figueiras, “foi criada para pela Câmara Municipal de Évora, para poder ajudar o hospital, na situação mais difícil, que foi em janeiro, e para impedir que entrasse em rotura, e que tem atendido doentes de todos os concelhos do distrito”, revela o autarca.

A grande maioria deste cerca de 90 doentes “já recuperou e já foi possível irem para os seus lares, para as suas casas”.

Carlos Pinto de Sá adianta que, recentemente, foi implementada uma rede de abastecimento de oxigénio naquela estrutura, para o caso de vir a fazer falta, agradecendo ainda a todos os profissionais de saúde e aos colaboradores do município por todo o trabalho desenvolvido.

Os cuidados aos doentes transferidos do Hospital do Espírito Santo para este equipamento municipal são prestados por uma equipa multidisciplinar, constituída por médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e assistentes sociais.

Este equipamento dispõe, entre outros, de várias zonas de trabalho para os profissionais de saúde e o pessoal auxiliar, espaço de refeições e zona de descontaminação, para além de refeitório, lavandaria e balneários para os doentes.

Estremoz com mais dois casos Covid e duas recuperações

O concelho de Estremoz regista, esta sexta-feira, dia 19, mais dois casos de infeção por Covid-19 e também mais duas pessoas recuperaram da doença.

Dos 1069 casos confirmados, desde o início da pandemia, 164 estão ativos.

Da doença, em Estremoz, já recuperaram 878 pessoas e morreram 27.

Borba com mais uma recuperação da Covid-19

O concelho de Borba regista esta sexta-feira, dia 19, mais uma recuperação da covid-19, num total de 463 pessoas que já recuperaram da doença.

Estão agora ativos sete casos, dos 480 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Borba, já morreram dez pessoas.

“Não há motivação” para as aulas online, garante universitária de Évora

Tal como o ensino obrigatório, até ao 12º ano, também o Ensino Superior se viu obrigado a adaptar aos tempos de pandemia e às aulas à distância.

Segundo o presidente do Conselho de Reitores das Universidades, o ensino à distância “é uma solução de recurso, para usar durante o mínimo tempo possível”, sendo que há quase um ano que as salas de aulas, os laboratórios, os anfiteatros e as oficinas estão quase vazias para evitar a propagação da Covid-19.

Luana Festas (na foto) é aluna de Arquitetura na Universidade de Évora e garante que, por esta altura, não há qualquer motivação para acompanhar as aulas online, até porque o seu curso é muito prático. Ainda assim, assegura que os professores e a própria universidade têm feito todos os esforços para manter, sobretudo, as aulas práticas no modelo de ensino presencial. “Há muitos cursos em Évora que têm imensas cadeiras online, desde o início do ano letivo, porque assim o permitem e tudo o que é teórico dá para ser online, mas connosco têm feito os possíveis para ser presencial”, explica.

Esta aluna adianta que tem vindo a frequentar as aulas, ora em sala de aula, ora online. “Mas é muito mais complicado (ter aulas à distância), mesmos em termos de rotina, porque acordar e estar três horas para um computador, não é o mesmo que nos levantarmos, irmos para a escola e termos aulas”, assegura.

Do ensino à distância, garante Luana, para além das aprendizagens, também os alunos saem prejudicados a nível psicológico. “Os professores fazem um enorme esforço, para nos dar o que nos dariam em aula, mas como para nós não é fácil, acredito que para eles também não”, garante. “Nós estamos, neste momento, a rezar para que as aulas sejam presenciais”, diz ainda, garantindo que o ensino à distância afeta, não só as aprendizagens, como o psicológico dos estudantes.

Relativamente à questão mais social inerente ao Ensino Superior, Luana garante que as redes sociais assumem agora um papel ainda mais importante, sendo que os alunos continuam a juntar-se, até porque não estiveram o semestre inteiro em aulas à distância. “Há sempre encontros, porque há sempre trabalhos para fazer, há sempre aquele grupo restrito de amigos que acaba por estar junto, mas é completamente diferente daquilo que era, sem dúvida”, acrescenta.

Relativamente ao ano letivo passado, Luana considera que os professores não tiveram muito tempo para se preparar para este novo confinamento, sendo que, no início, houve uma sobrecarga diária muito grande de trabalhos atribuída aos estudantes. “Foi muito complicado, em termos de trabalhos. Os professores duplicaram os trabalhos, porque como estávamos em casa, era como se não tivéssemos mais nada para fazer”, revela.

No início do ano letivo em curso, explica ainda Luana, as aulas começaram de forma presencial. “Nós só vínhamos para casa, se houvesse algum caso (de infeção por Covid-19) ou se pusesse em risco o polo em si, da Universidade, e acabávamos por vir para casa. Eu acho que não houve muito tempo de preparação, porque era uma informação de um dia para o outro”, remata.

Regra geral, os exames do ensino superior foram adiados para época especial, por ser impossível controlar “falsos alunos”. Há relatos de várias universidades e alunos de que profissionais de múltiplas formações se ofereciam nas redes sociais para realizarem exames mediante o pagamento de avultadas quantias.

Dharma Health presta serviços gratuitos a toda a população

Perante este segundo confinamento, o gabinete Dharma Health, em Elvas, está a disponibilizar, a toda a comunidade, de forma gratuita, alguns serviços.

O centro de saúde e bem-estar elvense, sob marcação prévia, traça planos individualizados de exercícios terapêuticos, de mobilidade e força, ensina técnicas de alongamento e relaxamento e esclarece dúvidas sobre as diversas patologias músculo-esqueléticas.

Para obter qualquer esclarecimento, os interessados devem ligar para o 966 746 476 ou 963 917 283.

O centro Dharma Health, aberto desde início de dezembro, está localizado na Praceta João Paulo II, Fracção B, n° 1, junto à Avenida António Sardinha, em Elvas, na zona da Cidade-Jardim.

Reabilitação do Teatro Garcia de Resende concluída até fim de março

O Teatro Garcia de Resende, em Évora, está a sofrer obras de requalificação. A obra, num investimento que ronda os dois milhões de euros, comparticipados por fundos europeus, deverá estar concluída até ao final do mês de março.

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, visitou o teatro e afirmou que “o nosso Teatro Garcia de Resende vai ficar mais seguro e ainda mais bonito”. O Teatro Garcia de Resende, integrado na rede europeia de teatros históricos, “é um símbolo da nossa cultura, de Évora”, referiu o autarca.

Esta profunda requalificação, fruto da estratégia municipal de revitalização do Centro Histórico de Évora, “é também determinante no contexto da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027”.

Requalificar garantindo estabilidade estrutural, moderna segurança contra incêndios, novas redes de água e esgotos, nova rede elétrica e de ventilação, entre outras.

No exterior, também o parque de estacionamento sofreu obras de requalificação e conta com 78 lugares, três dos quais reservados a utentes de mobilidade condicionada.

“Alunos só saem a perder” com ensino à distância, garante aluna do Superior

Tal como o ensino obrigatório, até ao 12º ano, também o Ensino Superior se viu obrigado a adaptar aos tempos de pandemia e às aulas à distância.

Segundo o presidente do Conselho de Reitores das Universidades, o ensino à distância “é uma solução de recurso, para usar durante o mínimo tempo possível”, sendo que há quase um ano que as salas de aulas, os laboratórios, os anfiteatros e as oficinas estão quase vazias para evitar a propagação da Covid-19.

Isabel Charréu (na foto), natural de Elvas, a frequentar o mestrado em Gestão de Recursos Humanos, no Instituto Superior de Gestão e Administração (ISLA), em Santarém, de regresso a casa, tem agora, uma vez mais, aulas online. Considera que estas nada têm a ver com o ensino presencial, por mais que, do seu ponto de vista, se note uma melhoria significativa, neste sistema de aprendizagem, comparativamente àquele que foi exigido a alunos e professores no início da pandemia.

“Não tem nada a ver com o ensino presencial e acho que os alunos ficam muito a perder”, garante esta estudante, que, ainda assim, garante que alunos e professores se conseguiram, dentro dos possíveis, adaptar a esta modalidade de ensino. Quanto aos horários, Isabel revela que, na sua escola, está-se a cumprir o estipulado para as aulas em sala de aula: “o horário online é o mesmo do ensino presencial”.

Esta aluna adianta que, no ano passado, no seu último ano de licenciatura, estava a frequentar estas aulas à distância com mais cerca de 60 colegas, o que, em termos logísticos, se tornava complexo. “Só o professor é que pode ter o microfone ligado e nós vamos ligando à medida que vamos querendo falar”, explica, adiantando que sempre que, por algum motivo, algum estudante acaba por perder a ligação, “vai ter de voltar a entrar na reunião”. “Vamos ter de fazer uma pausa, para voltarmos a iniciar com esse aluno e acabamos por perder mais tempo de aula”, acrescenta.

Isabel explica ainda que, na sua turma, todos os colegas têm computador com acesso à internet, mas em casos em que não fosse essa a situação, a associação de estudantes da escola prontificou-se, de imediato, a ajudar. “Disponibilizaram-se logo para ajudar nos casos em que os alunos não tivessem possibilidades financeiras para adquirir algum equipamento”, revela.

Para realizar as frequências e restantes avaliações, os estudantes do ISLA, são obrigados, por esta altura, a utilizar uma plataforma específica. “É bastante eficaz, porque o professor dá-nos uma password para ter acesso à frequência e assim que entramos, não podemos minimizar, não podemos tirar prints, não podemos fazer nada, caso contrário saímos automaticamente do exame e não podemos voltar a entrar”, esclarece.

Ao contrário do que acontece com o ensino regular, explica ainda Isabel, não terá aulas em períodos de férias, uma vez que a sua escola nunca interrompeu a atividade letiva. “Nunca deixámos de ter aulas, assim que o Governo proibiu as aulas presenciais, nós continuámos, no dia a seguir, com aulas online”, remata.

Regra geral, os exames do ensino superior foram adiados para época especial, por ser impossível controlar “falsos alunos”. Há relatos de várias universidades e alunos de que profissionais de múltiplas formações se ofereciam nas redes sociais para realizarem exames mediante o pagamento de avultadas quantias.

Mais duas pessoas recuperadas da covid em Alandroal

O concelho de Alandroal registou ontem, quinta-feira, dia 18, mais duas recuperações da Covid-19, num total de 281 pessoas que já recuperaram da doença.

Encontram-se, agora, ativos 13 casos de infeção, dos 297 registados, desde o início da pandemia.

Vítimas da Covid-19, já morreram três pessoas, em Alandroal.

Crato com mais um caso de Covid

O concelho do Crato registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por covid-19, pelo que há agora seis casos ativos.

Dos 296 casos registados, desde o início da pandemia, 283  já foram dados como recuperados, da doença.

Há também registo de sete pessoas que faleceram, no Crato, devido à infeção pelo novo coronavírus.

Ponte de Sor sem novos casos Covid

A situação epidemiológica, no concelho de Ponte de Sor, não sofreu alterações, nas últimas 24 horas.

Assim, dos 801 casos confirmados desde o início da pandemia 15 continuam ativos e 753 foram dados como recuperados.

Da doença, em Ponte de Sor, morreram 33 pessoas.

Monforte tem mais dois casos Covid e um recuperado

O concelho de Monforte registou, nas últimas 24 horas, mais dois casos de infeção por covid-19 e também mais uma recuperação da doença.

Desde o início da pandemia, foram registados 199 casos de infeção, dos quais dois estão ativos e 190 já foram dados como recuperados.

Em Monforte, morreram sete pessoas, vítimas do novo coronavírus.

Câmara de Elvas “pede desculpa pelo incómodo” da obra na Rua dos Lagares

No seguimento da notícia publicada, ontem, dia 19, no site da Rádio ELVAS, relativamente às queixas dos moradores da Rua dos Lagares, tendo em conta o pó resultante das obras (ver aqui), a Câmara Municipal de Elvas enviou, a esta estação emissora, um comunicado, onde esclarece que “os trabalhos que se encontram em curso na muralha têm a finalidade de estabilizar aquela construção secular, em especial por questões de segurança de pessoas e bens”.

Para além disso, procura-se, com esta obra, a “defesa do património construído que, neste caso, faz parte das Fortificações da Cidade-Quartel de Elvas, classificadas de Património Mundial em 2012”.

“O pó que é libertado neste local provém da execução de furos para a colocação de microestacas que hão de estabilizar a muralha”, revela ainda a autarquia, adiantando que, de acordo com a planificação desta obra, “estes furos devem estar concluídos na próxima quarta-feira, dia 24, data a partir da qual não se prevê que seja produzido mais pó”.

“Após a conclusão destes trabalhos em curso, fica assegurada a normalização da circulação de pessoas e veículos, quer na Rua dos Lagares quer na Avenida de São Domingos”, lê-se ainda no comunicado.

A Câmara Municipal de Elvas “pede desculpa por incómodos que esta obra possa causar, na certeza que esta solução técnica é indispensável para concretizar o objetivo”.