Face às novas medidas do Estado de Emergência, com o encerramento das escolas, no concelho de Elvas, foram definidas duas escolas de acolhimento, para os filhos dos trabalhadores dos serviços essenciais: a Escola Básica de Santa Luzia e a Escola Secundária D. Sancho II.
A escola de acolhimento localizada na Escola Secundária D. Sancho II destina-se a alunos do 2º ciclo. No entanto, e como explica a diretora do Agrupamento nº3 de Elvas, Fátima Pinto, ainda não têm a alunos a frequentar esta escola, “apesar de existirem pais interessados, mas para que seja possível é necessário entregarem, por parte da entidade patronal, um documento com a função que desempenham e que ateste que estão na linha frente, no combate à pandemia”. Assim, aguardam “esta confirmação para poderem desencadear este serviço de acolhimento a estes jovens”.
Existem também, duas solicitações para alunos com necessidades educativas especiais, para que “lhes seja prestado o devido apoio e acompanhamento personalizado, com professores destinados a este tipo de ensino, e neste caso não é necessário que os pais sejam trabalhadores da linha frente, uma vez que estes alunos precisam de um acompanhamento mais direto por parte de um terapeuta”.
No que diz respeito aos alunos beneficiários da Ação Social Escolar, ou seja escalão A e B, os encarregados de educação podem solicitar o almoço, em regime de take-away. E neste sentido, Fátima Pinto explica que “este tipo de serviço tem tido uma adesão significativa, sendo que em média são servidas entre 30 a 40 refeições diárias”. No caso dos “alunos de Elvas podem levantar as refeições, na Escola de Santa Luzia, já os alunos das freguesias levantam as refeições nas escolas das respetivas freguesias”.
Este acolhimento, para crianças do 2º ciclo, no caso da Escola Secundária D. Sancho II deve ser solicitado pelo encarregado de educação, através dos seguintes contactos: 268 639 340 (entre as 9 e as 13 horas e das 14 às 17 horas) ou através do email esanchoii@mail.telepac.pt.
O apoio deve ser solicitado com a devida antecedência, indicando a necessidade da escola de acolhimento do aluno, para que seja possível desenvolver mecanismos de apoio inerentes.
Podem solicitar este acolhimento profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e de socorro, incluindo os Bombeiros Voluntários, e das Forças Armadas, dos trabalhadores dos serviços públicos essenciais, de gestão e manutenção de infraestruturas essenciais, bem como outros serviços essenciais, cuja mobilização para o serviço ou prontidão não permitam que prestem assistência aos filhos ou dependentes a cargo.