O presidente do Partido Popular (PP) da Estremadura espanhola, José Antonio Monago, manifestou ontem o seu repúdio pela decisão do regresso dos alunos de ensino secundário, profissional e superior às aulas, já amanhã, dia 25 de janeiro.
Monago lembra que a região da Estremadura espanhola está “no pior momento de toda a pandemia”, com uma incidência cumulativa que duplica a que existia quando se decidiu que as escolas e universidades não voltariam às aulas presenciais depois das férias de Natal.
Com mais de 1.400 casos de infeção por 10.000 habitantes, hospitais em colapso e o hospital de campanha, na IFEBA, em Badajoz, ainda em construção, Monago considera este regresso às aulas uma “verdadeira imprudência”.
Também o coordenador do Ciudadanos Extremadura, David Salazar, considera que o regresso dos alunos do secundário às aulas é uma “medida contraditória”, adiantando que o número de mortes e infeções mostra que se deve fazer, precisamente, o contrário.
“Não se pode voltar às salas de aula enquanto a hotelaria e o comércio permaneceram fechados e quando todos os municípios da região também estiverem fechados”, alega David Salazar.
Já a porta-voz da Unidas por Extremadura, Irene de Miguel, pede à comunidade escolar para que desobedeça e apoie a greve estudantil convocada para amanhã.