A central nuclear de Almaraz, na Estremadura espanhola, registou na madrugada do passado sábado, 27 de junho, um incidente no reator da unidade II.

No espaço de cinco dias, este foi o segundo incidente, depois de no dia 22 a unidade I ter sido interrompida automaticamente como resultado da ação da proteção de turbinas originárias do gerador elétrico.

Uma vez que Almaraz está a cerca de uma centena de quilómetros de Portugal, a associação ambientalista Zero considera que o Governo português deveria tomar uma posição, ainda para mais quando a central nuclear tinha ordem inicial para encerrar dentro de quatro anos, mas terá já recebido autorização para se manter em atividade até 2028.

Para além disso, a associação acha que o Governo espanhol deveria ter em conta os incidentes ocorridos nos últimos dias, na decisão que irá tomar quanto ao possível prolongamento até daqui a oito anos para o encerramento definitivo da central nuclear.

O número de infetados por Covid-19 em Reguengos de Monsaraz subiu ontem para 110, com mais 22 idosos infetados no lar Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, o que implicou a transferência dos únicos oito utentes negativos para o antigo ATL da Santa Casa da Misericórdia.

A instituição tem agora 69 utentes infetados com covid-19 e 22 funcionários, atingindo os 91 casos positivos, aos quais se somam as 19 pessoas infetadas na comunidade.

A Universidade de Évora aprovou a criação de uma escola na área da Saúde, com um futuro curso de Medicina.

Segundo  a reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas (na foto), “o grande objetivo é concentrar, numa unidade orgânica independente, as experiências de investigação ligadas à saúde”.

Ana Costa Freitas garante ainda que “a universidade vai oferecer, já no próximo ano, diferentes pós-graduações, como por exemplo na área da Saúde Pública”.

A Escola de Saúde da Universidade de Évora vai ainda englobar o Departamento de Desporto e Saúde e um Departamento de Ciência da Saúde, sendo que este agregará pessoas dos departamentos de Química, de Biologia e de Psicologia, que fazem trabalhos e até projetos de investigação, em áreas relacionadas com Saúde.

As lojas da Estremadura espanhola, mesmo com mais de 300 metros quadrados, podem abrir aos domingos e feriados, durante os próximos três meses. A medida foi tomada nesta sexta-feira dia 19, pela Junta da Estremadura.

Com esta decisão, a Junta da Estremadura defende que assim vai “reativar a economia e gerar emprego”, para lá de “evitar aglomeração de clientes” e “incentivar o comércio de proximidade, em detrimento do comércio eletrónico”.

Neste domingo, dia 21, as lojas ainda não estão preparadas para abrir, mas tal deve acontecer a partir da próxima semana, em princípio, para esta autorização se prolongar pelo verão, até aos últimos dias de setembro. A partir deste fim-de-semana, na Estremadura espanhola, deixa de haver limitação do números de clientes em cada loja. Com esta abertura aos domingos e feriados, a Junta da Estremadura pretende distender o número de clientes e potenciais compradores por mais dias.

O “pequeno comércio” demonstra não concordar com esta medida: as lojas do centro de Badajoz, por exemplo, temem que, com a abertura aos domingos das lojas das grandes superfícies, os clientes optem pelos centros comerciais em detrimento do “pequeno comércio”, que já podia abrir aos domingos.

A Instituição Ferial da Estremadura (FEVAL), em Don Benito, na Estremadura espanhola, iniciou esta quarta-feira, dia 3, um novo processo onde conjuga o processo de desconfinamento com a reativação do seu calendário ferial já este outono.

Para retomar a atividade e reivindicar o papel estratégico destes certames, na reconstrução da economia a FEVAL colocou em prática uma campanha sob o tema “Seguimos estando a tu lado”. (#SeguimosEstandoATuLado).

Esta iniciativa demonstra a colaboração da instituição ferial para impulsionar a atividade dos diversos setores económicos, mostrando a FEVAL como uma âncora para a celebração de eventos com grandes garantias. Em colaboração com os respetivos comités organizadores, a Instituição Ferial da Extremadura trabalha já num contexto de um cenário, como o atual, de forma a procurar novos modelos de negócio e garantir assim as condições de segurança das suas férias como plataforma para a promoção e as relações comerciais.

Nesse sentido estão a ser estudadas medidas que contribuam para garantir o máximo de segurança e de saúde dos expositores e visitantes.

O objetivo é ter desenhado, antes do final de agosto, um protocolo de atuação para a organização de eventos, no período pós covid.

A FEVAL pretende reativar o calendário de certames a partir de outubro de 2020, com o objetivo de voltar a ser um motor económico e continuar a oferecer o seu apoio ao setor empresarial.