António Anselmo (na foto), presidente da Câmara Municipal de Borba, e Joaquim Espanhol, vice-presidente do executivo camarário borbense, estão acusados de cinco crimes de homicídio, relacionados com o desmoronamento da estrada municipal entre Borba e Vila Viçosa, para dentro de duas pedreiras, uma desativada e outra a laborar.
Deste acidente, em 19 de novembro de 2018, resultaram a morte de cinco pessoas: dois operários a trabalhar na pedreira em laboração e três condutores de viaturas, que circulavam no troço de cem metros da estrada que ruiu, e acabaram arrastados para o interior da mesma pedreira.
O antigo diretor Regional de Economia, João Filipe de Jesus, também é referido na acusação, consultada hoje, quinta-feira dia 20, pela agência Lusa. A sociedade Ala de Almeida Limitada, detentora da licença de exploração da pedreira, e o seu responsável técnico, Paulo Alves, estão acusados, cada um, de dez crimes de violação de regras de segurança.
Os outros arguidos acusados de cinco crimes de homicídio são funcionários da Direção-Geral de Energia e Geologia, nomeadamente: José Pereira, diretor de Serviços de Minas e Pedreiras, Bernardino Piteira, chefe da Divisão de Pedreiras do Sul, e Maria João Figueira, da Divisão de Licenciamento e Fiscalização.