A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu nos dias 26 de abril a 2 de maio e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.
Esta campanha contou uma vez mais com a participação do serviço da administração regional da Região Autónoma da Madeira, com competências atribuídas no continente à ANSR, completando o trabalho que tem sido realizado pelos comandos regionais da PSP.
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Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR no Continente, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Sintra, Trofa, Viana do Castelo, Santa Maria da Feira e Évora. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma da Madeira.
Na campanha foram sensibilizados 382 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: a velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais; quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece” e “Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa”.
Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 26 de abril e 2 de maio, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2.004.836 veículos, 85% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Dos veículos fiscalizados, 14.586 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 6.463 foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 8.123 pelos da ANSR:
No período da campanha, de 26 de abril a 2 de maio, registou-se um total de 1.831 acidentes, de que resultaram oito vítimas mortais, 28 feridos graves e 419 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se menos 274 acidentes, mais seis vítimas mortais, menos quatro feridos graves e menos 219 feridos leves. As oito vítimas mortais, sete das quais do sexo masculino, tinham idades entre 21 e 83 anos.
Os acidentes na origem das vítimas mortais ocorreram maioritariamente no Norte e Centro, nos distritos de Bragança, Braga, Aveiro (2), Viseu (2), e ainda nos distritos de Lisboa e Beja. Estes acidentes consistiram em três colisões (três motociclos com velocípede e veículos ligeiros), dois despistes (um ligeiro e um motociclo) e três atropelamentos de peões.
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