No concelho de Monforte, um surto de Covid-19, detetado, na semana passada, no Lar de Santo Aleixo e que se estendeu à comunidade desta freguesia, gerou preocupação junto da autarquia local.
Resultante deste surto, no lar, faleceram três pessoas, mais uma na comunidade, e o presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem afirma que “este foi um momento de grande sofrimento no concelho e uma grande fatalidade”, mas assegura que “foram reunidos todos os esforços, no entanto “não conseguiram salvar estas vidas”, lamentando e sentindo-se impotente neste sentido, classificando esta como “uma perda irreversível”.
Há, ao dia de hoje, 65 casos ativos no concelho de Monforte, em que o grande foco se mantém em Santo Aleixo e Gonçalo Lagem espera que, para a semana as pessoas “comecem a recuperar”, e revela que “os poucos casos que agora têm vindo a surgir não implicam risco para a comunidade, uma vez que são casos isolados”. Tendo em conta as medidas de confinamento, regras apertadas e comportamentos de cada um, o presidente espera que se possa “ultrapassar esta situação, em paralelo com a vacinação dos grupos de risco, dos profissionais de saúde e de todas as pessoas dos lares, que tiveram início na semana passada, sendo por isso necessário ganhar “a imunização da comunidade e dos grupos de maior risco”.
Gonçalo Lagem adianta ainda que se prevê que esta semana os Bombeiros Voluntários, um pouco por todo o país, comecem a ser vacinados, mesmo sabendo que a vacina “não chega para todos, pois a produção não acompanha a necessidade”., O presidente refere que, para já, só serão vacinados metade dos bombeiros, os que estão permanentemente no quartel”. “A luta é vacinar todos, porque os voluntários continuam a estar expostos, e caso não sejam vacinados, podem estar também em risco, por isso é continuar esta luta, compreendendo que os recursos são escassos”.