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Utentes do Lar da Misericórdia de Campo Maior retratados em exposição dedicada à “arte da existência”

Retratar o envelhecimento, através dos rostos de cada um dos utentes do Lar e Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, foi o mote para um trabalho fotográfico, que resultou numa exposição, que está disponível para visita, no corredor do edifício principal da instituição.

Lembrando que os idosos muito têm a ensinar sobre aquilo que é a chamada “arte da existência”, Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, explica que esta mostra resulta de um trabalho levado a cabo por uma jovem que esteve, em regime de voluntariado, a colaborar com a Santa Casa este verão. “Ela interessou-se pela relação com os idosos e nós desafiámo-la a fazer esta iniciativa”, adianta.

A exposição retrata não só “os rostos do envelhecimento”, mas “acima de tudo, as suas vidas, as suas relações”. Nesse sentido, Rosália Guerra considera que é “forte” a mensagem que se passa à comunidade com esta mostra, permitindo, a quem visita a exposição, “pensar o envelhecimento como uma continuidade da vida, a partir da ideia do respeito”.

A responsável explica ainda que a exposição acaba por ser um roteiro pela própria relação que é estabelecida com os idosos, levando os próprios profissionais da Santa Casa a pensar sobre as questões em torno do envelhecimento. No decorrer da produção da exposição, diz ainda Rosália Guerra, reinou “a boa energia”.

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