
O torneio internacional de futebol juvenil “Mundialito”, disputado no último fim de semana entre as localidades de Elvas, Badajoz e Campo Maior, ficou marcado por inúmeras queixas e críticas por parte de pais, treinadores, equipas e público presente. Muitas dessas queixas chegaram à nossa redação.
Entre os principais problemas apontados, estão a falta e atrasos nos transfers das equipas, arbitragens que faltaram, horários não cumpridos, deficiências nos transportes fornecidos, alojamento abaixo das expectativas e, mais preocupante, a escassez de água para os jovens atletas, especialmente com as altas temperaturas que se fizeram sentir durante o evento.
Muitas equipas relataram ainda falhas na comunicação de horários dos jogos, o que causou atrasos, confusões e, nalguns casos, a ausência de adversários no campo. O ambiente geral foi descrito como desorganizado, o que acabou por comprometer a experiência de um torneio que se pretendia de excelência para os jovens talentos do futebol.
Organizado com a ambição de ser uma referência ibérica no futebol de formação, o “Mundialito” acaba por sair manchado pela falta de estrutura e planeamento, segundo vários testemunhos recolhidos nas três cidades envolvidas.
Até ao momento, os organizadores não emitiram qualquer comunicado oficial em resposta às críticas. Muitos pais e treinadores esperam agora esclarecimentos e responsabilização pelos transtornos causados, especialmente aqueles que envolveram a saúde e o bem-estar dos jogadores, havendo quem queira apresentar uma queixa formal contra a organização.
(veja aqui mais de duzentos comentários sobre o torneio)
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