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Apagão no fornecimento elétrico afetou ontem a Península Ibérica

Um apagão no fornecimento elétrico afetou ontem a Península Ibérica, a partir das 11.30 horas.

A interrupção no fornecimento aconteceu em Espanha e levou por acréscimo Portugal. Sem que as autoridades tenham ainda identificado a origem do problema que fez cair a rede elétrica ibérica, eram 11 horas e 33 minutos.

O norte do Pais e a zona do Porto, em particular, começou a receber eletricidade perto das 20 horas e Lisboa às 21.30 horas. No caso de Elvas voltou a haver eletricidade as 23 horas e 17 minutos.

As telecomunicações também foram fortemente afetadas, com interrupções nas redes moveis e fixas, na internet e televisão por cabo.

Em Elvas, os serviços essências no Hospital de Santa Luzia ou no Centro da Cruz Vermelha, entre outros locais, foram assegurados com recurso a geradores e graças os Bombeiros de Elvas que transportaram gasóleo para alimentar os geradores com o avolumar das horas.

Os supermercados estiveram a funcionar também com geradores e alguns postos de abastecimento de combustíveis ficaram sem possibilidade de fornecer produtos aos automobilistas, por falta de eletricidade, enquanto que as gasolineiras que são abastecidas por geradores estiveram com filas enormes. De resto, também os supermercados sofreram um acréscimo anormal nas compras de clientes que procuraram sobretudo bens de primeira necessidade.

Praticamente tudo gira à volta da energia elétrica, nas rua os semáforos deixaram de funcionar, em casa o frigorífico deixou de fazer frio e o micro ondas de aquecer, tal como as placas elétricas de cozinha.

As forças de segurança reforçaram efetivos para acompanhar a situação.

A Rádio ELVAS emitiu durante algum tempo, até que se esgotaram as fontes alternativas e fomos obrigados como muitas outras emissoras a deixar de emitir.

O ex-presidente da Red Eléctrica espanhola, um dos maiores especialistas em energia, afirmou sobre o apagão: “Em 45 anos num vi uma coisa semelhante”

Um dia completamente atípico com 10 a 14 horas seguidas sem fornecimento de eletricidade que nos deve fazer repensar sobre a vulnerabilidade com que vivemos.

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