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Souvenirs da APPACDM já estão a ser comercializados em Campo Maior

Os utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, têm vindo a produzir sacos sustentáveis, decorados com motivos alusivos a Elvas e a Campo Maior: produtos que a instituição está agora colocar no mercado.

Depois de uma reunião com representantes das duas autarquias e vários empresários de ambas as localidades, estes souvenirs já estão a ser comercializados em Campo Maior: na Taberna “O Ministro”, no Conceitos de Esquina, na Loja Lúcio, na Herdade dos Adaens e na Quinta dos Pavões.

Este trabalho, que surge no âmbito do projeto de Atividades Socialmente Úteis, explica a diretora técnica do CACI, Ermelinda Borrega, começou há já dois anos, depois de uma exposição com base em materiais reciclados, realizada no Forte da Graça. Os sacos, bordados pelos utentes, foram inicialmente pensados para os supermercados, mas querendo fazer algo “diferente”, e porque, segundo Ermelinda Borrega, não há souvenirs de Elvas e Campo Maior para lá dos habituais ímanes, a instituição decidiu enveredar por esse caminho.

“O símbolo do Património de Elvas e os Arcos”, a par da pandeireta e das flores, são os elementos que decoram estes sacos. Para a sua exposição, seja nos espaços turísticos, seja nos estabelecimentos comerciais de Elvas e Campo Maior, a APPACDM criou até um expositor próprio.

Com vantagens para aqueles que comercializem estes souvenirs, a APPACDM compromete-se a divulgar, de diversas formas, os serviços de cada um dos seus parceiros neste projeto, levando também os utentes a visitá-los regularmente.

Já o presidente da direção da APPACDM, Luís Mendes, explica que esta é só mais uma forma da instituição se “reinventar”, sempre com o objetivo de levar as suas “ideias” ao encontro da comunidade. “Tentamos alargar ao máximo as hipóteses de criar aqui uma parceria, com a divulgação e a venda deste saco sustentável, que é um projeto inovador do CACI”, assegura.

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