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Município de Elvas quer aumentar comparticipação da obra da residência de estudantes

A obra da residência de estudantes, a nascer no antigo Lagar dos Lopes, em Elvas, e através da qual os estudantes da Escola Superior Agrária (ESAE) passarão a ter cerca de 80 camas ao dispor, deve estar terminada, em termos de “cronograma de execuação”, até final deste ano.

Contudo, e de acordo com o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, a intervenção só deverá estar totalmente completa, com a residência equipada e mobilada, no final do primeiro trimestre de 2024.

Com esta obra, que lhe tem dado “grandes dores de cabeça”, garante o autarca, o município assumiu um “compromisso muito grande”. “Foi uma obra que eu acabei por herdar, numa fase de projeto. Estamos a falar de um projeto de quatro milhões de euros, com um financiamento de 60%, o que quer dizer que um milhão e 600 mil euros têm que ser de receitas próprias da autarquia”, adianta.

Garantindo que, até ao momento, o município tem assumido todas as responsabilidades, pagando todos os autos de medição, Rondão Almeida revela que, junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, a autarquia vai tentar ainda aumentar a taxa de comparticipação da obra: “dos 60, pelo menos, para os 85%, para tentar atenuar aquilo que é um grande problema”.

Ainda que considere que esta obra deveria dizer mais respeito ao Ministério do Ensino Superior e da Ciência e ao Instituto Politécnico de Portalegre, do que propriamente ao Município de Elvas, Rondão Almeida assegura que, no fim de contas, será “muito bom” a cidade poder contar com mais estas cerca de 80 camas para os estudantes.

O investimento total feito nesta residência de estudantes, integrada naquilo que é a Estratégia Local de Habitação do Município de Elvas, é de quatro milhões e 200 mil euros.

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