Foi a 27 de agosto do ano passado que o Centro Interpretativo das Festas do Povo, a chamada Casa das Flores, abriu ao público, no Museu Aberto de Campo Maior.
Com pouco mais de um ano de existência, este é um espaço dedicado àquele que é o maior ex-líbris festivo do concelho, que só acontece quando o povo assim o entende. Quando não acontece, é possível, naquele lugar, entre outras coisas, conhecer a história das festas.
Entre a equipa que lida diariamente com o público, naquele espaço, encontra-se Rita Veríssimo, que, como explica, ensina, juntamente com as colegas, aos visitantes, a fazer os tradicionais torcidos e flores de teto, através de um workshop. “Quando é necessário, para algum evento, trabalhamos em todas as flores”, adianta.
O trabalho mais recente, que saiu das mãos desta equipa, foi a produção de flores de papel para a Feira de Santa Maria de Agosto, que engalaram um troço que ia desde o posto dos CTT até ao palco do evento, instalado no jardim municipal.
Só para a Feira de Santa Maria de Agosto, recorda Conceição Quinta, que também integra esta equipa, fizeram cerca de 1.400 cravos. “Cada arranjo, levava nove cravos. Fizeram-se à volta de uns 180 arranjos, que estavam lá expostos”, acrescenta. “Cada uma faz o que sabe melhor, para tirar o melhor partido de cada uma, porque trabalhos sempre em contrarrelógio”, diz ainda Conceição.
Assegurando que a Casa das Flores tem tido sempre muitos visitantes, Sara, outra das funcionários daquele espaço, explica que esta equipa trabalha diariamente para dar a conhecer as Festas do Povo aos visitantes.
A Casa das Flores, aberta de terça-feira a domingo, com uma forte componente tecnológica, resulta numa experiência interativa para todos aqueles que o visitam.