Neste dia o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, deixou uma mensagem publicada nas redes sociais do município, que pode ler, na íntegra, abaixo:
“Desde os primórdios que a história de Elvas merece destaque na história militar do país. Houve momentos em que, depois de conquistada aos mouros, foi perdida, e em 1229, foi integrada definitivamente em território português por D. Sancho II.
Ao longo de muitos séculos, fruto da sua posição geoestratégica, para o país e para a Europa, a cidade prosperou, mas houve também momentos de muitas dificuldades, que fizeram da cidade o que é atualmente.
Chave do Reino, como é apelidada, a cidade estabeleceu-se como uma das principais, exatamente pela sua posição próxima do país vizinho, e assumindo um carácter estratégico, tanto a nível militar como económico.
Uma história que guardamos no nosso património arquitetónico, bem conservado, único e genuíno, de séculos de ligação militar, onde sobressaem os edifícios militares no Centro Histórico, como os Quartéis, Paióis, Manutenção Militar, Casa de Reclusão, Fortes e Fortins, Igrejas e Conventos, três panos de muralhas, e que hoje são a prova viva da importância que o Município sempre deu à preservação do património e sua conservação.
No ano de 2012, todo este trabalho e esforço realizado na conservação, quer do património, quer da nossa história, valeu-nos a classificação como Património Mundial, sob o título “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e Suas Fortificações”.
O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares.
Por tudo isto, estou convicto de que o futuro é de esperança, uma vez que nos últimos tempos temos vindo a acolher propostas de investimento, algumas delas até já em execução, podemos dizer que Elvas é uma cidade dinâmica e que sabe receber todos os que por aqui passam e que se querem estabelecer no nosso concelho”.