Miguel Tavares considera “benéfico” presidente de junta a meio tempo

Até agora, o regime de meio tempo para os presidente de junta estava apenas previsto para as freguesias de maior dimensão. Caso a proposta apresentada pelo Governo seja aprovada na Assembleia da República, passará a acontecer em todas as freguesias independentemente da sua dimensão.

Miguel Tavares (na foto), presidente da Junta de Freguesia de São João Batista, no concelho de Campo Maior, considera “benéfico para todos que o autarca esteja pelo menos a meio tempo. Conseguimos sempre perceber que há dinâmicas quer poderiam ser feitas de outra forma com o presidente da junta  de freguesia. Aliás, a relação com os funcionários será uma mais valia, uma vez que as necessidades dos habitantes serão transmitidas de uma forma diferente”.

“O período pós pandemia vai trazer outros desafios e penso que a presença do presidente de junta a meio tempo é benéfica. É necessário criar uma consciência social, sobretudo junto dos mais velhos”, sublinhou o autarca socialista.

Caso seja aprovada, a proposta de lei, que tem de ser submetida e aprovada pela Assembleia da República, implica um custo de 29 milhões de euros, que será pago através do Orçamento do Estado (OE).