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MCPE: sem acordo com PS, Elvas enfrentaria uma “situação de instabilidade política”

O executivo do Movimento Cívico por Elvas (MCPE), que esteve reunido esta segunda-feira, 15 de dezembro, considera que o acordo estabelecido com o PS permitiu a “necessária viabilidade ao trabalho desenvolvido” pelos eleitos, na Câmara Municipal de Elvas.

Em comunicado, o movimento independente liderado por Rondão Almeida, por outro lado, diz considerar a postura dos eleitos do CHEGA e AD “pouco construtiva”, quando decidiram votar contra o Orçamento, as Grandes Opções do Plano e o Quadro de Pessoal para 2026. Nesse sentido, o MCPE diz que, “se não fosse o acordo entre os eleitos do MCPE e do Partido Socialista, o concelho de Elvas enfrentaria uma situação de instabilidade política”.

No mesmo comunicado, o MCPE destaca o “forte investimento” a ser feito pela Câmara Municipal em “pilares fundamentais”: “a continuidade da resolução dos problemas habitacionais; a requalificação de todo o parque escolar, do 1º ao 3º ciclo; a requalificação do Hospital de santa Luzia e do Centro de Saúde de Elvas; a ampliação da zona industrial, com um investimento previsto de 8 milhões de euros; e o reforço da vertente social, através da ampliação de vários lares do concelho e do início do processo de construção de um novo lar”.

O comunicado para ler na íntegra:

“O Executivo do MCPE reuniu hoje, dia 15/12/25, pelas 18:30h. Após análise da situação, do acordo estabelecido entre o MCPE e o Partido Socialista, foi possível verificar e congratularmo-nos pelo seu integral cumprimento, traduzido num claro respeito democrático que permitiu a distribuição dos pelouros com a concordância de todos, bem como a necessária viabilidade ao trabalho desenvolvido por cada um dos eleitos.

Seguiu-se a análise ao comportamento da oposição, designadamente dos eleitos do Chega e da AD. Neste âmbito, o Movimento Cívico independente evidenciou uma postura considerada pouco construtiva, uma vez que, aquando da votação do Orçamento, das Grandes Opções do Plano e do Quadro de Pessoal para 2026, estes vereadores votaram contra.

Perante este cenário, e atendendo a que a Câmara Municipal é composta por sete eleitos, importa sublinhar que, não fosse o acordo entre os eleitos do MCPE e do Partido Socialista, o Concelho de Elvas enfrentaria uma situação de instabilidade política, com o risco de não aprovação de instrumentos fundamentais como o Orçamento e as Grandes Opções do Plano.

Lamenta-se ainda mais esta posição da oposição porquanto o Orçamento apresentado corresponde a um dos maiores orçamentos do Concelho de Elvas desde o início da democracia em Portugal, assentando num elevado respeito pela disciplina orçamental, com a receita corrente a superar de forma consistente, as despesas correntes.

É igualmente visível, tanto no Orçamento como nas Grandes Opções do Plano, o forte investimento previsto nos pilares fundamentais da gestão do Município de Elvas, nomeadamente:

– A continuidade da resolução dos problemas habitacionais;

– A requalificação de todo o parque escolar, do 1º ao 3º ciclo;

– A requalificação do Hospital de santa Luzia e do Centro de Saúde de Elvas;

– A ampliação da zona industrial, com um investimento previsto de 8 milhões de euros;

– O reforço da vertente social, através da ampliação de vários lares do concelho e do início do processo de construção de um novo lar.

Sem nunca descurar a importância dos grandes eventos nas áreas da cultura e do desporto, reconhecidos como fatores determinantes para o desenvolvimento económico e turístico do concelho, o executivo reafirma igualmente o seu compromisso com os apoios ao Movimento Associativo, um dos principais dinamizadores das atividades culturais, desportivas, sociais e económicas do Concelho.

O Executivo deliberou ainda que, doravante, o MCPE passará a reunir o seu Executivo de dois em dois meses, devendo os eleitos do Executivo Municipal reunir sempre que haja uma reunião formal. Os eleitos da Assembleia Municipal deverão preparar essas assembleias com dois dias de antecedência relativamente à data da sua realização. Os Presidentes de Junta passarão a reunir mensalmente com o Presidente da Câmara.

O Movimento Cívico Por Elvas reafirma o seu compromisso com os cidadãos, com a promoção de uma governação responsável e com a valorização do diálogo democrático, mantendo-se atento aos desafios e oportunidades que se colocam ao concelho no novo ciclo autárquico.

Elvas, 15 de dezembro de 2025

Movimento Cívico Por Elvas

Elvas sempre.”

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