Governo promove estudo de impacte ambiental para definir as zonas do país “onde é propício ter energias renováveis”

Imagem: Maria da Graça Carvalho (Facebook)

Passados mais de três meses após o apagão que deixou a Península Ibérica às escuras, o Governo iniciou já um estudo de impacte ambiental estratégico para “definir as zonas do país onde é propício ter energias renováveis”.

Estas zonas, explica a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, “não competem com valores de biodiversidade, de agricultura de alta qualidade, de paisagem, nem com outras atividades económicas de grande importância, como poderá ser o turismo”.  

O estudo dará garantias aos promotores, que queiram fazer os seus investimentos em energias renováveis, de que terão “quase a 99 por cento” o impacte ambiental aprovado. Os mapas criados, com base neste estudo, explica ainda a governante, servem para identificar “as melhores zonas para que sejam feitos estes investimentos nas redes elétricas”. 

Este estudo de impacte ambiental estratégico é apenas uma das 31 medidas anunciadas pelo Governo a 28 de julho, no que toca ao Sistema Elétrico Nacional.

Detido por incêndio junto ao Ponte Real em Badajoz fica em prisão preventiva

O Tribunal de Instrução n.º 1 de Badajoz decretou prisão preventiva, sem fiança, para o homem detido pelo incêndio ocorrido na passada segunda-feira junto ao Ponte Real e ao tanatório da cidade.

O arguido é investigado por um crime de incêndio com risco para a vida, punido com penas de 10 a 20 anos de prisão, já que no interior do tanatório havia pessoas e as chamas atingiram também uma chabola habitada. Duas testemunhas identificaram-no como autor do fogo.

O suspeito pode estar relacionado com outros incêndios ocorridos nas últimas semanas na cidade de Badajoz.

Após ser ouvido em tribunal esta quarta-feira, o suspeito foi conduzido ao estabelecimento prisional de Badajoz.

Praça da República de Elvas “transforma-se” numa casa de fados esta quinta-feira à noite

A animação, com as tradicionais “Noites de Verão”, regressa esta quinta-feira, 21 de agosto, à Praça da República de Elvas, com uma Noite de Fados.

Participam nesta Noite de Fados, a partir das 21h30, Berta Miranda, Carla Isabel, Nelson Cardoso, Silvino Sardo, Vasco Gamelas, Marlene Mocisso, Ramiro Santos, Rosa Maria Abrunheiro, Toy Faria e Ana Isabel Cunha, acompanhados pelos músicos Jorge Silva e Joaquim Ferreira.

Seguem-se, amanhã, um espetáculo dos A.L.M.A; no sábado, dos irmãos Nuno e Cláudio Aparício; e, por fim, no domingo, uma atuação dos participantes do projeto Elvas a Cantar.

As “Noites de Verão” são uma organização da Câmara Municipal de Elvas, iniciativa com a qual a autarquia pretende dinamizar o “coração” da cidade.

Autárquicas: Pedro Reis defende gestão pública da água no concelho de Campo Maior

Em representação da CDU, Pedro Reis é candidato à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior, nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

Entre as medidas que o partido apresenta no seu programa eleitoral, o professor de 61 anos, membro da Assembleia Municipal de Campo Maior e do conselho nacional da FENPROF, destaca, desde logo, a luta pelos direitos dos trabalhadores da autarquia: “as 35 horas de trabalho; a aplicação do suplemento de penosidade e insalubridade pelo valor máximo legal e exigência do seu alargamento; incentivo à progressão das carreiras; e a majoração dos dias de férias; valorizar as condições de trabalho de higiene e segurança no trabalho”.  

As áreas da habitação, da saúde e da segurança são outras das preocupações da CDU, sendo que Pedro Reis aponta também à necessidade de se contribuir para uma educação de “maior qualidade”, com “maior autonomia e mais recursos”, em Campo Maior. “Pretendemos promover as artes, a cultura, o emprego, o turismo, o acesso aos serviços públicos em termos de igualdade e um ambiente de qualidade, com uma boa gestão do arvoredo dos espaços públicos”, acrescenta.

Por outro lado, o candidato defende uma gestão pública da água. “É importantíssima e é uma área que eu creio que, até agora, das forças políticas que têm concorrido à autarquia de Campo Maior, é apenas a CDU que tem defendido esta gestão pública da água, com todos os efeitos que isso possa ter”, recorda Pedro Reis.

Apoiar as empresas que se queiram vir a instalar em Campo Maior, criar uma Casa da Juventude e apostar numa ligação de transportes públicos da vila às cidades de Elvas e Badajoz, no âmbito da EuroBEC, são outras das propostas da CDU.

Garantindo total disponibilidade para a realização das Festas do Povo o quanto antes, Pedro Reis assegura que a CDU quer contribuir para a alteração das políticas autárquicas de Campo Maior.  

Paulo Ivo Almeida, atual vereador na Câmara Municipal de Campo Maior, é o mandatário desta candidatura da CDU, que tem em Maria Leão a candidata à Assembleia Municipal.

Vasco Pereira concorre à freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Alexandra Carrajana a Degolados e Ana Cachapa a São João Baptista.

Rondão Almeida aponta para final do ano conclusão da obra do cineteatro municipal de Elvas

Foi em março que a Câmara de Elvas deu início à obra de reabilitação do cineteatro municipal. Resultado de um investimento de mais de dois milhões de euros, a intervenção, segundo o presidente, Rondão Almeida, será concluída já depois de terminado o atual mandato.

“A obra fez parte das Grandes Opções do Plano, para ser desenvolvida no decorrer dos anos 2024 e 2025 e é muito natural que vá até final deste ano”, começa por dizer o autarca.

Independentemente dos resultados das eleições de 12 de outubro, garante Rondão Almeida, é uma obra que, “seja quem for, tem que a terminar, uma vez que ele teve dois anos para ser executada”.

“Estamos a falar de uma obra de mais de dois milhões de euros e obras, dentro do centro histórico levam algum tempo, por causa dos acessos e das especialidades toda”, remata.

A obra que tem vindo a ser levada a cabo consiste na requalificação e modernização daquela infraestrutura cultural, com intervenção ao nível da cobertura e espaços interiores, como os camarins, promovendo a melhoria do conforto, tanto para os espectadores, como para todos os agentes da área da cultura.

A intervenção pressupõe ainda a renovação dos acabamentos dos diferentes espaços do edifício, dos elementos da envolvente exterior do edifício, alteração das cadeiras da plateia, renovação do sistema de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e respetivo equipamento, para além da renovação de todo o equipamento audiovisual e mobiliário.