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Festival Internacional de Cinema “Periferias” levou sessões culturais a diversos locais do concelho de Arronches

Arronches recebeu, pelo quinto ano consecutivo, a visita do “Periferias” – Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara, certame que, num especial da sua décima terceira edição, promoveu a cultura em diversos locais do concelho, com sessões destinadas a vários tipos de público e de diferentes escalões etários, entre os dias 4 e 5 de julho.

Tal como aconteceu nas últimas edições, também neste ano, esta edição especial do festival se iniciou, na passada sexta-feira, dia 4 de julho, com a exibição de uma série de filmes infantis no auditório do Centro Cultural, a qual foi presenciada pelas crianças que se encontram a frequentar o Educ’Arte – Programa de Apoio ao Estudo e Ocupação de Tempos Livres e a atividades de tempos livres do Recre’Arte – Centro Recreativo de Esperança. No mesmo local, mas à tarde, foi exibido o filme “Flow – À Deriva”, de Gints Zilbalodis, premiada com o Óscar de Melhor Longa-metragem de Animação de 2025.

Apesar do festival tratar maioritariamente a cinematografia, o seu programa dá ainda destaque a outro tipo de artes e, desta feita, houve espaço para a realização de um concerto musical, o qual decorreu no espaço do Jardim do Fosso com o grupo “Os Sabugueiros”.

Já no sábado, o lugar da Várzea Grande / Marco, na freguesia de Esperança, recebeu mais uma sessão de cinema, cumprindo assim o objetivo do festival de levar esta arte a locais onde, por norma, a mesma não tem expressão. Primeiro, foi apresentado o documentário “Tanto Para Viver e Tanto Para Contar”, elaborado pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Arronches, no âmbito do “Projeto ERA 50”, terminando a passagem do festival pelo concelho, com a exibição do “Deuses de Pedra”, realizado por Iván Castiñeiras Gallego.

A falar do documentário, esteve, em nome do Agrupamento de Escolas, a artista residente Fátima Reis, que agradeceu a integração da peça na programação de um festival que elogiou por dar voz a quem está a começar, explicando a viagem incrível que foi fazer o retrato das gentes de Arroches e falar do antes e depois do 25 de abril de 1974.

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