
Perante os atrasos nas entregas e o consequente descontentamento entre a população, devido ao novo modelo de distribuição postal que os CTT – Correios de Portugal têm vindo a implementar em Évora, a Câmara e a Assembleia Municipal vieram já exigir a reposição da qualidade do serviço.
Dizendo que é “inaceitável” que um serviço que antes “funcionava bem” esteja agora neste estado depois da sua privatização, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, promete continuar a bater-se para que a situação se resolva, por mais que lembre que a autarquia não tem qualquer poder a este nível: “não cabe à autarquia um papel a esse nível, infelizmente, até porque os CTT foram privatizados aqui há uns anos e é uma empresa privada que faz a sua gestão”.
Garantindo que o município tem estado a “fazer contactos”, o autarca garante que, até ao momento, não tem obteve qualquer resposta. “Cada dia que passa estamos mais preocupados, porque os atrasos vão-se avolumando”, assegura, descrevendo a situação como “decrépita”.
“Vamos continuar a bater-nos para que rapidamente seja reposto o serviço público e, a nosso ver, isto tem de ser considerado quando houver uma nova concessão. Na nossa opinião, este é um serviço que devia voltar à esfera pública para garantir a sua qualidade”, diz ainda Carlos Pinto Sá.
Entre a população de Évora, desde que este novo modelo de distribuição foi implementado, há queixas de atrasos de mais de um mês na entrega de correspondência.