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Perante prejuízo de 180 mil euros, Bolschare tem processo contra empresa de Beja em tribunal

Na sequência da manifestação desta sexta-feira, em frente aos escritórios centrais da Bolschare, em Badajoz (ver aqui), o diretor executivo da empresa para Portugal e Espanha, Pedro Foles, em declarações à Rádio ELVAS, explica o que está na base das acusações dos trabalhadores da MK, empresa de Beja contratada para trabalhos de plantação na zona de Idanha-a-Nova.

“A nossa relação com esta empresa, a MK, aconteceu em 2024, em diversas plantações que, constantemente, foram correndo menos bem, mas nesta plantação, na zona em Idanha-a-Nova, houve uma parte do trabalho que não foi bem executado e com um prejuízo calculado, para a Bolshare, de 180 mil euros, por as plantas terem morrido”, revela o responsável, que explica que “a Bolschare contrata e subcontrata, muitas vezes, estas empresas para fazer tanto as plantações como outro tipo de serviços agrícolas”.

Após a realização de diferentes auditorias, a empresa “explicou à MK que não iria fazer o pagamento da última tranche, porque, efetivamente, a plantação estava mal espetada” e a Bolshare tinha um prejuízo avultado.

Contudo, relata Pedro Foles, a MK entendeu que o trabalho tinha sido bem feito, pelo que a Bolschare decidiu avançar pelas vias legais. “É um processo que está a decorrer no tribunal de Beja (…) e compete agora à justiça a sua decisão, a qual a Bolschare acatará, seja de uma forma ou de outra”, assegura.

O problema social que está, segundo a MK, a afetar os trabalhadores, “corresponderá a esta empresa que contratou as pessoas”, assegura Pedro Foles. Ainda assim, o responsável revela que a Bolschare terá questionado a empresa de Beja “se as dívidas que tinham eram às pessoas ou não”, de forma a encontrar forma de ajudar esses trabalhadores, fosse com alimentação ou até

“Mas não aceitamos que não estamos, de forma alguma, a ser coniventes com situações menos agradáveis. Contratamos uma empresa que tem e sempre teve toda a documentação em dia, simplesmente há um processo no qual as duas partes não chegaram a acordo e que os tribunais terão de decidir”, remata.    

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