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Apagão nas comunicações “expôs a fragilidade do SNS”, diz Federação Nacional dos Médicos

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) manifesta esta terça-feira, 29 de abril, em comunicado, “a sua profunda preocupação e indignação pelas graves dificuldades que o recente apagão nas comunicações provocou no acesso aos cuidados de saúde, deixando os utentes reféns de linhas telefónicas obsoletas e ineficazes, cuja responsabilidade política pertence à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins”.

O colapso dos sistemas de comunicação, incluindo as falhas sentidas nas chamadas para o INEM, garante o FNAM, “evidenciou a fragilidade das infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), negligenciadas por sucessivos alertas ignorados pela tutela”. 

“Em plena crise, os profissionais de saúde — médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais — voltaram a demonstrar um empenho extraordinário, assegurando cuidados urgentes e emergentes com meios reduzidos e sob enorme pressão”.

“É inaceitável que, em 2025, o SNS dependa de sistemas de comunicação ultrapassados, colocando em risco vidas humanas e deteriorando a confiança da população no serviço público de saúde. Apesar das adversidades e da ausência de condições dignas, foram os profissionais de saúde que, mais uma vez, garantiram a resposta essencial aos utentes”.

A FNAM exige responsabilidades políticas e medidas urgentes para garantir que a segurança dos doentes e a dignidade dos profissionais sejam asseguradas.

A saúde pública “exige respeito, investimento e liderança competente — valores que, infelizmente, têm estado ausentes na atual governação”.

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