
A equipa do Radar Social de Elvas está a percorrer todas as freguesias do concelho. O objetivo, no decorrer das diversas sessões promovidas, é envolver todos no bem-estar coletivo, no que toca a questões sociais.
A vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Anabela Cartas, explica que, com o projeto, procura-se “georreferenciar todas as pessoas que, por algum motivo, se encontram em situação de vulnerabilidade”. Os técnicos alocados ao projeto, juntamente com a autarca, têm vindo a deslocar-se às freguesias do concelho, para dar a conhecer o projeto. “Vamos, no fundo, despertar as populações para que, em caso de conhecerem alguém que tenha uma vulnerabilidade – seja porque vive sozinho, porque tem algum tipo de dependência, porque é uma criança que é mal tratada, uma pessoa que não tem recursos económicos – saiba como pode fazer para referenciar essa pessoa e para que, no futuro, essa pessoa tenha o acompanhamento que precisa, para poder ser atendida e deixar, sempre que possível, de ter esta vulnerabilidade”, adianta Anabela Cartas.
A intenção é que venha a ser criada uma base de dados, onde constem todas as pessoas que venham a ser sinalizadas. Com estas sessões do Radar Social, garante ainda a vice-presidente, pretende-se que a comunidade ajude a autarquia a ajudar quem mais precisa. Esta base de dados servirá para “que não haja duplicação de apoios e de esforços”. “Posteriormente, será feita a georreferenciação, para que, em caso de haver um alerta, nós sabemos onde está aquela pessoa, e é muito mais fácil essa deslocação”, remata.
O Radar Social de Elvas conta com sinalizações coletivas e individuais, de modo a conseguir atuar com eficácia. Qualquer pessoa pode fazer essa sinalização, caso conheça pessoas que estejam em situações vulneráveis. O projeto é financiado pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência da Comissão Europeia.