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Gil Dores: “quando os mais velhos deixarem de o frequentar, não sei qual será o futuro do Grémio”

O Centro Artístico Elvense, popularmente conhecido por “Grémio”, celebra 147 anos desde a sua fundação na próxima terça-feira, dia 14 de janeiro. No entanto, os dias são cinzentos para esta que é a coletividade mais antiga de Elvas.

Em entrevista à Rádio Elvas, Gil Dores, presidente da direção do “Grémio”, revela algum receio que a coletividade possa ter os dias contados: “quando as pessoas de mais idade deixarem de frequentar o Grémio, não sei qual será o futuro da coletividade”.   

Em 2023, a coletividade tentou atrair os jovens para a sua sede, mas “infelizmente, acabou por ser infrutífero, ou seja, não apanharam o hábito de frequentar o espaço”, realça Gil Dores. A pensar no futuro, a direção “está a tentar ver de ideias para dar uso às instalações do Centro Artístico Elvense”, nomeadamente “várias reuniões com o executivo da Câmara Municipal de Elvas”. O presidente da coletividade destaca ainda a disposição do salão Vladimiro Lascas (Pepone) “para qualquer evento que seja necessário, em termos culturais”.

Coincidindo com as comemorações do feriado municipal de Elvas, o Centro Artístico Elvense celebra 147 anos no dia 14 de janeiro. A programação para este dia especial no “Grémio” tem início às 9h45, com o içar da bandeira, ao som da Banda 14 de Janeiro. Já às 15 horas, no salão Vladimiro Lascas (Pepone), terá lugar a sessão comemorativa com as intervenções do presidente da Assembleia Geral, Camilo Santos, e de Gil Dores, enquanto presidente da direção, seguindo-se um beberete com bolo de aniversário.

A entrevista completa a Gil Dores para ouvir no podcast abaixo:

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