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José Manuel Santos: polo importante de atração turística, Elvas tem vários desafios pela frente

Considerando que Elvas é “um dos principais polos de atração turística do Alentejo, sobretudo na região interior”, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo avança que irá reunir, em breve, com a Câmara Municipal e com os empresários do concelho, tendo em conta a aposta a ser feita numa campanha de promoção do Alentejo no mercado transfronteiriço com Espanha.

“Antes de definirmos os guidelines dessa campanha, queremos ouvir os empresários hoteleiros de Elvas”, revela José Manuel Santos, que se mostra “muito otimista” em relação a esta primeira campanha dedicada ao mercado transfronteiriço. “É estarmos a promover o Alentejo em Badajoz, por exemplo, como promovemos em Lisboa, com muppis digitais, com ações de rua e nos centros comerciais, com publicidade ao Alentejo nos cinemas”, adianta. O objetivo é dar um “maior dinamismo” às zonas transfronteiriças, pelo que, para o responsável, Elvas irá, certamente, beneficiar dessa campanha.

Por outro lado, José Manuel Santos, que não tem dúvidas de que Elvas tem vários “desafios importantes” pela frente, considera que a cidade e o concelho têm feito um percurso “muito interessante” a este nível turístico. “Não é por acaso que em breve irá abrir numa nova unidade hoteleira na cidade”, recorda.

O presidente da Entidade Regional de Turismo lembra ainda que foi aprovada, recentemente, a candidatura da estratégia das Fortalezas de Fronteira, que se traduzirá num “apoio muito substantivo” dos fundos europeus, para recuperar sete fortalezas de fronteira, desde Nisa até Mértola – incluindo ainda duas no Algarve. O projeto, “coordenado pela Câmara de Elvas e a Entidade Regional de Turismo”, visa criar, dentro de três a cinco anos, um novo produto turístico no Alentejo, com base num programa de animação.

“Podemos começar a utilizar os nossos castelos para fazermos bons eventos de música, bons espetáculos, para oferecermos bons conteúdos aos turistas. Não temos aproveitado muito bem os castelos e as fortalezas como âncoras para o turismo, por isso eu costumo dizer que o melhor ainda está para vir”, remata José Manuel Santos.

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