A pedra, enquanto elemento natural que prolifera em Alpalhão, é um ativo turístico que merece ser aproveitado e explorado quer na sua forma natural, nos imensos campos onde milenares blocos graníticos dão peculiaridade às paisagens locais, quer na sua forma trabalhada em monumentos megalíticos, muros de pedra, calçada, cantarias de portas e janelas, ou esculturas diversificadas.
Este é o mote para o Festival Pedra & Arte, que começa amanhã em Alpalhão, e que se realiza ao longo dos primeiros fins de semana de outubro, mais concretamente os dias 5,6,12 e 13 de Outubro.
O evento pretende evidenciar as diversas potencialidades deste recurso naturall, nomeadamente do granito de Alpalhão, atualmente extraído por três pedreiras, e que há muito que se disseminou pelo mundo, colocando a freguesia no mapa do mercado geológico.
Na Casa do Povo estarão patentes as exposições “Maceta e Cinzel” de João Aires e “50 anos de Pedras” de António Pedroso, cuja inauguração está prevista para amanhã, 5 de outubro, antes do concerto da Sociedade Filarmónica Alpalhoense que decorrerá no âmbito da Rota dos Coretos.
O programa do festival inclui também uma caminhada em cada fim de semana, sendo a primeira de menor distância, levando os participantes a descobrir a pedra no contexto urbano, e a segunda um pouco mais longo em plena natureza.
Para o dia 12, além da segunda caminhada, está prevista uma tarde cultural com o espetáculo musical “Cantar as Saias”, protagonizado pelo Grupo de Contradanças de Alpalhão e pelo Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa, enquanto decorrem trabalhos escultóricos junto ao Coreto.
O Festival Pedra & Arte encerra dia 13 com atividades infantis durante a manhã e a sessão solene do Dia da Freguesia durante a tarde, na qual será instalada uma escultura de homenagem aos Combatentes de Alpalhão na Guerra do Ultramar.