Seja para aliviar o stress, seja para trabalhar o corpo através de uma alternativa à ginástica convencional ou para preparar o físico e a mente para a meditação, hoje em dia, estima-se que sejam mais de cem mil os portugueses que praticam Yoga, cujo Dia Internacional se celebra esta sexta-feira, 21 de junho.
De acordo com Tânia Melo, instrutora de Yoga e responsável pelo Centro Áshrama, em Elvas, procura-se que este seja “um dia de paz”, sendo o Yoga, acima de tudo, uma “filosofia, uma forma de estar”.
E contrariamente ao que se possa pensar, o Yoga é para qualquer idade: dos três anos até aos seniores. “Todos os exercícios são adaptados, sejam os físicos, sejam os de respiração, porque as pessoas têm a ideia de que é só a parte física ou só a meditação, o que é incorreto. Meditação é Yoga e Yoga é meditação”, garante Tânia Melo, que assegura que as “pessoas só fazem aquilo que conseguem”.
Com o tempo, e com a experiência, há “uma evolução do ser”. No que toca aos benefícios da prática, a instrutora enumera vários: “para além da flexibilidade, da musculatura que se ganha, há um combate ao stress e ganhamos mais resistência, ou seja, o Yoga confere-nos a possibilidade de conseguir ultrapassar os desafios que a vida nos coloca”. Atingir um equilíbrio interior e exterior, diz ainda, é o grande objetivo.
No Centro de Yoga de Elvas este Dia Internacional é hoje celebrado com sessões gratuitas para acompanhantes de quem as frequenta habitualmente.
O yoga, que teve origem há cinco mil anos na Índia, como uma disciplina espiritual, define-se como toda a prática que tenha como objetivo a evolução do Homem em todos os aspetos da sua existência. 21 de junho foi proclamado Dia Internacional do Yoga pela Organização das Nações Unidas, em 2014, servindo a data, acima de tudo, para evidenciar os benefícios que a prática desta modalidade produz no indivíduo, quer física quer mentalmente.
A entrevista completa a Tânia Melo para ouvir no podcast abaixo:
